O câncer de esôfago pode ser de dois tipos celulares o adenocarcinoma e o carcinoma de células escamosas, que se desenvolvem nas células do epitélio esofágico. O carcinoma de células escamosas é mais comum na parte superior do esôfago. O adenocarcinoma é mais comum na parte inferior. Objetivou-se descrever o processo fisiopatológico de um paciente com câncer de esôfago, aplicando o processo de enfermagem. Trata-se de um estudo de caso realizado durante assistência de enfermagem a um paciente com câncer de esôfago do tipo carcinoma de células escamosas na disciplina Processo de Cuidar na Saúde do Adulto, na clínica cirúrgica do Hospital Universitário Walter Cantídio, na cidade de Fortaleza-CE no mês de julho de 2019, por meio da Sistematização da Assistência de Enfermagem, seguindo os passos metodológicos, como o histórico de saúde que englobou a entrevista, sinais vitais, estudo da patologia envolvida, diagnósticos de enfermagem, a partir do levantamento de problemas identificados, segundo Associação Norte Americana de Diagnósticos de Enfermagem (2018/2020), e, por fim, a elaboração do plano de cuidados individual. Paciente, J.E.F, 52 anos, masculino, natural e procedente de Fortaleza-CE, casado, atualmente desempregado, anteriormente gari, alcoolismo (por 29 anos), tabagismo 45 maços por ano, uso de cannabis (por 33 anos), nega histórico familiar. Iniciou-se os primeiros sintomas entre setembro e outubro de 2018, quadro de disfagia para sólidos, sensação de corpo estranho na garganta, regurgitação, pirose. Realizou em janeiro de 2019 Endoscopia Digestiva Alta que evidenciou neoplasia maligna do esôfago. Também realizou quimioterapia e radioterapia neoadjuvantes por oito semanas. Foi admitido na clínica cirúrgica do Hospital Universitário Walter Cantídio no dia 07/07/2019, realizou a cirurgia no dia 09/07/2019. Os principais diagnósticos de enfermagem foram: Dor aguda, Nutrição alterada menos que as demandas corporais, Integridade da pele prejudicada, Ansiedade, Risco de Infecção. Os resultados esperados foram: O paciente não sinta desconfortos relacionados à dor, restabelecimento da integridade da pele, necessidades nutricionais supridas, redução da ansiedade e o controle de riscos assegurados. As principais intervenções: Mensurar a dor do paciente, trocar diariamente o curativo, pesar o paciente em jejum diariamente, aos poucos oferecer refeições pequenas e frequentes, esclarecer ao paciente dúvidas sobre o prognóstico da doença e monitorar sinais e sintomas sistêmicos e locais de infecção. O paciente evoluiu para altar hospitalar no dia 26/07/2019. Conclui-se que assistência de enfermagem proporcionou ao paciente uma melhora na qualidade de vida e orientações para seu autocuidado pós alta hospitalar. A identificação dos diagnósticos de enfermagem e o direcionamento da assistência, possibilitou o estabelecimento do plano de cuidados individual do paciente.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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