A mobilidade acadêmica proporciona aos estudantes de Enfermagem inserir-se em ambientes com hábitos culturais e educacionais distintos do seu país de origem, possibilitando uma formação acadêmica enriquecedora diante do contato com novas abordagens teórico-prática, bem como crescimento pessoal e social. O estudo tem como objetivo descrever a experiência de uma estudante de Enfermagem em disciplina de estágio curricular na área hospitalar realizado durante mobilidade acadêmica em Portugal. Trata-se de um relato de experiência ocorrido nos meses de fevereiro a abril de 2019, no serviço de cirurgia vascular de um hospital localizado na cidade de Porto-Portugal. O serviço era composto por 23 leitos de internação, ambos os sexos, atendia as principais patologias: úlceras arteriais, isquemia de membro inferior, pé diabético e hipertensão arterial. A princípio cada estudante foi designado a um tutor enfermeiro com o intuito de cumprir o seu plano de horários de trabalho e para que este fosse o responsável pela supervisão e avaliação de desempenho no estágio. O plano a ser cumprido incluía turnos manhã, tarde, noite e finais de semana, visto que, era uma disciplina opcional do último ano curricular da graduação. As semanas iniciais foram destinadas às observações para apreender sobre o funcionamento do serviço e quais papéis o enfermeiro desempenhava para que conseguisse, de forma gradual, ter mais responsabilidades e autonomia. Desse modo, foi possível desempenhar funções técnicas relacionadas as necessidades humanas básicas e as mais complexas, dentre elas, administração de medicamentos, realização de curativos, coleta de exames laboratoriais e outros procedimentos invasivos sem alto risco. Como também, conhecer equipamentos, materiais e tecnologias especificas ao cuidado especializado dessa clientela. Vale ressaltar que dentro da equipe não há técnicos de enfermagem, apenas técnicos operacionais que auxiliam nas necessidades humanas básicas e reposição de materiais, o que amplia as obrigações do enfermeiro em comparação a funcionalidade da equipe no Brasil. Portanto, considera-se que o estágio foi de grande valia, pois possibilitou vivenciar a rotina do profissional enfermeiro dentro do ambiente hospitalar voltada para a área de cirurgia vascular ainda no período de graduação. Para além disso, foi possível aperfeiçoar práticas clinicas e técnicas dentro do setor, bem como ampliar os conhecimentos acerca dos recursos disponíveis e procedimentos operacionais padrões do serviço, visto que, se diferencia da realidade dos serviços de Enfermagem brasileiros.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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