A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) envolve aspectos subjetivos relacionados à satisfação com a função exercida, salário e o ambiente de trabalho que deve dispor de horários e condições dignas, tecnologias e equipamentos. Deve compreender o bem-estar físico e emocional, autoestima, equilíbrio entre trabalho e lazer, oportunidades de crescimento profissional, autonomia e respeito aos direitos trabalhistas e recompensas justas por horários extras de serviço. Objetivou-se verificar os níveis de satisfação em relação a Compensação Justa e Adequada referente à QVT de docentes universitários. Este trabalho representa um recorte de uma pesquisa maior que consistiu em um estudo descritivo realizado com professores efetivos de uma Universidade Pública localizada no município de Picos/PI. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Piauí – UFPI, sob parecer nº 2.269.341. Utilizou-se um instrumento estruturado baseado no Modelo Teórico de Walton, composto por oito dimensões relacionadas a avaliação da QVT. Neste trabalho foram analisados os dados obtidos da dimensão “Compensação Justa e Adequada”. Para mensuração dos dados desta dimensão foi utilizado a escala do tipo Likert para verificar o nível de concordância em cada indicador da dimensão, tendo como alternativas: MI = muito insatisfeito; I = insatisfeito; N = neutro; S = satisfeito; MS = muito satisfeito; Não = não se aplica. A coleta dos dados ocorreu de setembro a outubro de 2017. Os dados foram organizados e analisados pelo programa estatístico IBM Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0. Pela aplicação do formulário que contém a dimensão “Compensação Justa e Adequada” realizou-se a análise descritiva por meio do cálculo da média e desvio padrão dos indicadores: salário pago pelas atividades de professor, plano de benefícios oferecidos pela universidade, remuneração das atividades extraclasse e equidade salarial interna e externa. Obtivemos maiores valores percentuais nos graus de insatisfação quanto ao salário pago pelas atividades de professor (44,1%), plano de benefícios oferecidos pela universidade (43,1%), equidade salarial externa (36,3%) e remuneração das atividades extraclasse (28,4%), tendo apenas o indicador equidade salarial interna com grau de satisfação (30,4%). Ao calcularmos a média geral da dimensão obtivemos um valor de 2,35 e um desvio padrão de ± 0,87, o que nos permite concluir que esta dimensão foi ponderada pelos professores como insatisfatória. Diversos são os fatores que colocam o profissional em risco, entretanto a saúde do docente está ligada a fatores sociais, tecnológicos e econômicos e eles são susceptíveis a comprometimentos psicológicos, físicos e ergonômicos. Assim, será alcançada a QVT ao reconhecer as causalidades que levam ao adoecimento, para, assim elaborar e aplicar medidas protetivas da saúde para essa classe profissional.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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