A Doença Renal Crônica consiste em perda progressiva e irreversível da função dos rins, com alterações heterogêneas de físicas e psicológicas. Sintomas de depressão estão entre as manifestações clínicas mais comuns, especialmente entre os pacientes que estão em programa de hemodiálise. Neste sentido, é importante avaliar a prevalência de sintomas depressivos em pacientes renais crônicos. O objetivo é analisar a intensidade dos sintomas depressivos em pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico. Trata-se de um estudo transversal, realizado em duas clínicas de hemodiálise, no município de Fortaleza- Ceará, no período de dezembro de 2018 a maio de 2019. Foram avaliados 60 pacientes. A coleta de dados foi realizada no momento das sessões, através de questionários com questões referentes às características sociodemográficas/clínicas e o Inventário de Depressão de Beck. Este é utilizado para identificar e avaliar a intensidade de sintomas depressivos através auto relato de 21 itens descritivos de atitudes e sintomas que incluem: tristeza, pessimismo, sentimento de fracasso, insatisfação, culpa, punição, auto aversão, autoacusações, ideias suicidas, choro, irritabilidade, retraimento social, indecisão, mudança na autoimagem, dificuldade de trabalhar, insônia, fatigabilidade, perda de apetite, perda de peso, preocupações somáticas e perda da libido. Essa análise do Inventário de Beck para Depressão considera os escores de 0-9 como ausência de depressão; de 10-18,depressão leve; de 19-29, depressão moderada; e de 30-63, depressão grave. A maioria dos pacientes avaliados era do sexo masculino (53,3%), pardos (51,7%), casados (51,7%) e católicos (66,7%). A média da idade e do tempo de tratamento foi de 53,82 (DP= ±12,6) anos e 73,42(DP= ±86,88) meses, respectivamente. Em relação ao Inventário de Depressão de Beck, identificou se que cerca de 75% da amostra apresentou algum grau de depressão, sendo que 30% refere a grau de depressão moderada. Dos 21 quesitos avaliados pelo Inventário de Depressão de Beck, os sete que mais apresentaram significância na vida dos pacientes foram: 78,3% apresentaram alguma dificuldade para executar algum tipo de trabalho; 76,7% obtiveram fadiga em algum grau; 63,3% dos pesquisados apresentaram algum nível de distúrbio no sono; 60% relataram preocupação somática; 53,3% informaram sobre a diminuição do prazer nas atividades; 51,7% acreditam estar mais irritados com frequência; 50% dos pacientes perderam peso sem pretensão de emagrecer. Foi encontrada alta frequência de sintomas depressivos na amostra investigada, com destaque na dificuldade de realizar algum tipo de trabalho, presença de fadiga, distúrbio do sono e preocupações. Os sintomas depressivos nos pacientes renais crônicos podem interferir na qualidade de vida e na adesão as mudanças no padrão de vida impostas pela nova condição de saúde. Descritores: Depressão; Insuficiência Renal Crônica
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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