A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa, transmitida pelo Mycobacterium tuberculosis. A transmissão é por via aérea, ocorre a partir da inalação de aerossóis oriundos, expelidos pela tosse, espirro ou fala de doentes com TB pulmonar ou laríngea. Embora podendo acometer em outros órgãos, somente pessoas com formas de TB ativa transmite a doença, e os bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente se dispersam em aerossóis, por isso, não desempenham papel importante na transmissão da doença. No Ceará, de 2008 a 2018, foram notificados 39.353 casos novos de TB, em média de 3.577 casos por ano. Sabendo que a TB é um desafio para os enfermeiros, que os mesmos estão à porta de entrada da saúde pública, tornando-se um desafio o controle do tratamento no país, o teste tuberculínico, também chamado de PPD, desempenha importante papel no programa de controle da TB. Baseia-se na reação de hipersensibilidade do organismo frente às proteínas do bacilo da TB desenvolvida após a inoculação intradérmica de um derivado proteico purificado do Mycobacterium tuberculosis. Nos indivíduos já sensibilizados, ocorre uma reação inflamatória. O enfermeiro possui respaldo legal e ético para, quando devidamente capacitado, fazer aconselhamento pré-teste, realizar o teste e aconselhamento pós-teste. Objetivou-se relatar a experiência de vivência prática de abordagem educativa sobre tuberculose e teste tuberculínico. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado por discentes de Enfermagem, durante Estágio Curricular Supervisionado Saúde Coletiva, numa Unidade de Atenção Primária à Saúde em Fortaleza-Ceará, em agosto/2019. Respeitou-se a resolução nº. 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde. A população foi composta de pacientes que aguardavam por consultas. Inicialmente, realizou-se a dinâmica quebra-gelo, com um exercício de respiração. Os discentes conduziram os pacientes num exercício de respiração voluntária, de maneira que o ar atingisse maior parte do pulmão. Adiante, foi explicado sobre a TB e o PPD. No intuito de facilitar o entendimento do conteúdo, os discentes forneceram plaquinhas feitas de papelão, nas quais tinham as escritas “verdadeiro” e “falso”. Realizou-se perguntas sobre a temática e os pacientes respondiam usando as plaquinhas. Os participantes demonstravam ter conhecimento prévio e foram participativos, no entanto, observou-se que o uso da dinâmica “verdadeiro e falso”, permitiu boa interação e satisfatória fixação do conteúdo. A intenção do trabalho foi sensibilizar a população sobre a TB, os cuidados que são necessários com a doença e o PPD. O profissional enfermeiro é um educador em saúde e tem a responsabilidade que o processo de ensino-aprendizagem possa atingir partes diferentes da sociedade. Para isso ele deve estar preparado e sensível para alcançar a comunidade e detectar os seus agravos em saúde.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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