O conhecimento das condutas de primeiros socorros é fundamental para que situações de emergências sejam conduzidas ou evitadas. Esses acontecimentos podem ocorrer em qualquer ambiente, inclusive no próprio lar. Os acidentes domésticos constituem causas importantes de atendimento e internações e acontecem, principalmente, entre grupos mais vulneráveis como crianças e idosos. Nesse cenário, a educação em saúde constitui-se como um importante instrumento na prevenção de acidentes e promoção da autonomia da população. O enfermeiro tem papel fundamental nessa prática educativa, atuando como facilitador de condutas preventivas, sendo uma experiência adquirida ainda na graduação (DE OLIVEIRA et.al;2015). Esse trabalho tem o objetivo de discorrer a percepção de acadêmicos de Enfermagem sobre a realização de uma oficina de primeiros socorros no Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte da Barra do Ceará (CUCA), em Fortaleza. A oficina aconteceu em agosto de 2019 e abrangeu um público de, aproximadamente, 40 pessoas, de faixa etária entre 10 e 30 anos. A ação teve duração de cinco horas e os assuntos abordados foram Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE). No primeiro momento, foram utilizados banners para uma abordagem teórica sobre os assuntos e, no segundo momento, bonecos simuladores, máscaras faciais, além de um aplicativo no celular sobre o feedback da RCP realizada. Como resultados, durante a oficina, em ambos os momentos, foi perceptível o envolvimento dos participantes que estavam presentes no evento, tanto na parte teórica quanto prática. O público adulto mais questionador sobre as causas da RCP e interativo quanto às situações que já vivenciaram e o infantil também, mas com mais interesse na prática de reanimação cardiopulmonar, havendo competição entre os participantes na realização da prática, o que promoveu maior interatividade e facilitou para os graduandos instruírem sobre as técnicas de velocidade, profundidade e posicionamento adequado na manobra de RCP. Por fim, a realização de oficinas de primeiros socorros deve ocorrer de forma continuada para que essa temática seja amplamente disseminada na sociedade e de forma cada vez mais eficaz, visto que algumas ações básicas, se bem executadas, são capazes de salvar diversas vidas. Ademais, foi perceptível para os acadêmicos de enfermagem que a interação do público e o interesse sobre as temáticas abordadas são imprescindíveis para que as manobras de RCP e OVACE sejam aprendidas e realizadas corretamente em qualquer lugar, contribuindo na prevenção de agravos e morbidades associadas.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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