O estágio final da doença renal é altamente prevalente no mundo e um grande problema de saúde pública, está associado a considerável morbidade e mortalidade, assim o transplante renal é uma alternativa de terapia Renal Substitutiva (TRS), que apesar do elevado custo, oferece melhor custo beneficio em relação a diálise e proporciona melhora da qualidade de vida dos pacientes. Em virtude a desproporção entre oferta e demanda de rins para transplantes, houve um aumento considerável no aproveitamento de doações por critério expandido (DCE). Diante disso, o trabalho teve por objetivo realizar uma revisão bibliográfica acerca da utilização de enxertos renais provenientes de doadores com critério expandido, buscando na literatura riscos, benefícios e qualidade do enxerto desse tipo de doador. Trata-se de uma revisão de literatura realizada no período de setembro de 2019 nas Bases de dados Scielo, Pubmed e Portal Capes, utilizando-se as palavras chave: doadores critério expandido e transplante renal. Foram considerados como critérios de inclusão: artigos publicados na íntegra, no período de 2009 a 2019, em língua portuguesa, inglesa e espanhola, selecionando-se 30 artigos para amostra. Estudos têm demonstrado que o transplante com doadores critério expandido é uma opção viável para aumentar o número de transplantes e reduzir o tempo de espera na fila do transplante, no entanto, alguns estudos relataram que as taxas de função tardia do enxerto e rejeição aguda não foram influenciadas pelo transplante com enxerto de DCE. Outros estudos identificaram que a sobrevida do paciente com enxerto de DCE e de doadores considerados ideais foram equivalentes ou concluíram que o atraso na função renal não afetou negativamente o transplante. Porem, algumas pesquisas identificaram menor sobrevida, risco de falha de enxerto, maior taxa de hospitalização, maiores taxas de atraso na função do enxerto e desenvolvimento de complicações cirúrgicas e rejeições em enxertos provenientes de DCE. Apesar de algumas divergências, observou-se a prevalência de resultados favoráveis à utilização de doadores com critério expandido, o que tem permitido o aumento do número de transplantes e redução da fila de espera, no entanto, é necessário avaliação criteriosa acerca dos seus riscos e benefícios uma vez que alguns estudos os associou com maiores taxas de complicações e levantado questionamentos acerca da qualidade desse tipo de enxerto. A partir dos estudos, percebemos que o uso de enxertos de DCE é consolidado em muitos países, inclusive no Brasil.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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