O transplante é um método cirúrgico, o qual substitui um órgão ou tecido, de um indivíduo para o outro (MAYNARD et al., 2016) e, há mais de 65 anos, vêm passando por avanços buscando, sobretudo, viabilizar a qualidade de vida para pacientes com doenças crônicas de caráter irreversível e em estágio final. (MEIRELLES JÚNIOR et al., 2015). É uma modalidade terapêutica eficaz em casos graves, visto que o índice de sobrevida global é em torno de 80% em 3 anos após a cirurgia, enquanto as taxas de mortalidade podem chegar a 70% ao fim de 12 meses em tratamentos conservadores (CASTRO-E-SILVA JR et al., 2002). Com o presente trabalho objetiva-se identificar o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes submetidos a transplante de fígado numa unidade de referência do Ceará. O presente estudo trata-se de recorte de estudo transversal realizado com pacientes submetidos ao transplante de fígado, entre os anos de 2002 a 2018, acompanhados no Hospital Universitário Walter Cantídio/UFC, com idade a partir de 18 anos e a partir do 3º mês de transplante. A amostra foi de 159 pacientes. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista e análise de pasta-arquivos do ambulatório de transplante e dos prontuários dos receptores de transplante de fígado. A respeito dos dados demográficos da amostra, verificou-se que 68,6% dos pacientes são do sexo masculino; 42,2% possuem idade igual ou superior a 60 anos e 16,3% entre 19 a 39 anos. Em relação à procedência, 17,6% provém do interior do Ceará e 58,5% vieram de outros estados. Quanto ao nível instrucional, 16,3% tiveram até 4 anos de estudo, 19,5% estudaram de 5 a 8 anos e 61,6% estudaram por 12 anos ou mais. No que se refere aos dados clínicos, foram obtidas 3 principais etiologias de indicação ao transplante, cirrose alcoólica 33%, hepatite C 20,1% e cirrose criptogênica 18,2%. No momento da entrevista, 49% dos pacientes tinham de 1 a 5 anos de transplante, já 32,7% eram transplantados há mais de 5 anos, 96,6% da amostra foi transplantada com MELD superior a 15. Dentre os 159 pacientes, 57,9% não tiveram complicações no pós-transplante e 67,3% dos transplantados possuíam alguma comorbidade, sendo o Diabetes Mellitus e a Hipertensão Arterial Sistêmica as mais prevalentes, com 66% e 52%, respectivamente. O perfil identificado de pacientes submetidos ao transplante de fígado indica em sua maioria homens idosos, portadores de comorbidades, que estudaram até o ensino médio, oriundos de outros estados do país, com MELD indicativo de hepatopatia grave e indicação ao transplante por cirrose alcóolica e hepatite C. Diante disso, observa-se a necessidade de intensificação de ações de educação em saúde e assistência à saúde direcionadas a prevenção de doenças hepáticas, mudança de comportamento e estilo de vida saudável, com o intuito de reduzir a incidência de hepatopatias crônicas e seus agravos que levam à necessidade do transplante.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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