RESUMO: Hemodiálise (HD) é o tratamento que consiste em retirar do organismo o excesso de líquido e substâncias tóxicas retidas no sangue devido ao mau funcionamento renal, utilizando a ultrafiltração pelo princípio de difusão e pressão osmótica. Os rins são órgãos fundamentais para a manutenção do equilíbrio ácido básico do corpo humano. Assim, a diminuição progressiva da função renal implica em comprometimento de essencialmente todos os outros órgãos. Cateteres venosos temporários são dispositivos frequentemente utilizados para uma grande variedade de aplicação terapêutica, dentre elas, a hemodiálise. Apesar da utilidade destes dispositivos para a prática clínica, são frequentes as complicações inerentes à sua utilização, designadamente, a infecção da corrente sanguínea. Fatores de risco para infecção da corrente sanguínea associada ao cateter são: local de inserção; tempo de permanência, múltiplo lúmen, falta de cuidados na manutenção, situação clínica do doente e tempo de internamento. É importante enfatizar que a reversão do quadro de insuficiência renal depende da máxima antecipação diagnóstica, com consequente intervenção precoce da equipe multiprofissional. O enfermeiro tem um papel importante na observação do quadro clínico do doente e os achados de injúria renal, como a densidade, volume, índice urinário, ureia, creatinina e ácido úrico. Supondo que o paciente em tratamento dialítico por cateter esteja propenso a desenvolver infecção devido ao tempo de permanência, entre outros e, com base nesta problemática questiona-se: quais cuidados do enfermeiro na prevenção de infecção de cateter temporário para hemodiálise? Objetivou-se identificar artigos científicos sobre cuidados do enfermeiro na prevenção de infecção de cateter temporário para hemodiálise. Revisão narrativa da literatura. Identificou-se que as infecções de cateter temporário são relacionadas a microrganismos resistentes, comorbidades de base, biofilme, hospitalização, estado clinico do paciente, sítio de inserção do cateter, manuseio dos profissionais, falta de higiene/pele do paciente, perda de cateter por infecção e etc. Os cuidados do enfermeiro, destacados nos artigos para prevenção da infecção de cateter temporário para hemodiálise são: indicação de limpeza do óstio de cateter com clorexidina alcoólica a 0,5%; técnica asséptica na manipulação dos cateteres, monitoramento do tempo de uso do cateter a fim de providenciar a troca o mais precoce possível; observação do óstio do cateter durante troca de curativo, monitorização dos sinais vitais e sintomas de infecção no paciente. O Staphylococcus aureus é o agente mais prevalente na causa das infecções, seguido por bactérias gram-negativas. Conclui-se que o uso de cateter venoso temporário é um importante fator predisponente para infecções sanguíneas e aumento da mortalidade de usuários de tal dispositivo, gerando, consequentemente, aumento dos gastos públicos.
DESCRITORES: Enfermeiros; Hemodiálise; Cateteres.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
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1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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