CUIDADOS DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE CATETER TEMPORÁRIO PARA HEMODIÁLISE: REVISÃO NARRATIVA DA LITERATURA.

  • Autor
  • Maria Félix da Silva
  • Co-autores
  • Susy Maria Feitosa de Melo Rabelo , Fernanda Érica da Silva Sousa
  • Resumo
  •  

    RESUMO: Hemodiálise (HD) é o tratamento que consiste em retirar do organismo o excesso de líquido e substâncias tóxicas retidas no sangue devido ao mau funcionamento renal, utilizando a ultrafiltração pelo princípio de difusão e pressão osmótica. Os rins são órgãos fundamentais para a manutenção do equilíbrio ácido básico do corpo humano. Assim, a diminuição progressiva da função renal implica em comprometimento de essencialmente todos os outros órgãos. Cateteres venosos temporários são dispositivos frequentemente utilizados para uma grande variedade de aplicação terapêutica, dentre elas, a hemodiálise. Apesar da utilidade destes dispositivos para a prática clínica, são frequentes as complicações inerentes à sua utilização, designadamente, a infecção da corrente sanguínea. Fatores de risco para infecção da corrente sanguínea associada ao cateter são: local de inserção; tempo de permanência, múltiplo lúmen, falta de cuidados na manutenção, situação clínica do doente e tempo de internamento. É importante enfatizar que a reversão do quadro de insuficiência renal depende da máxima antecipação diagnóstica, com consequente intervenção precoce da equipe multiprofissional. O enfermeiro tem um papel importante na observação do quadro clínico do doente e os achados de injúria renal, como a densidade, volume, índice urinário, ureia, creatinina e ácido úrico. Supondo que o paciente em tratamento dialítico por cateter esteja propenso a desenvolver infecção devido ao tempo de permanência, entre outros e, com base nesta problemática questiona-se: quais cuidados do enfermeiro na prevenção de infecção de cateter temporário para hemodiálise? Objetivou-se identificar artigos científicos sobre cuidados do enfermeiro na prevenção de infecção de cateter temporário para hemodiálise. Revisão narrativa da literatura. Identificou-se que as infecções de cateter temporário são relacionadas a microrganismos resistentes, comorbidades de base, biofilme, hospitalização, estado clinico do paciente, sítio de inserção do cateter, manuseio dos profissionais, falta de higiene/pele do paciente, perda de cateter por infecção e etc. Os cuidados do enfermeiro, destacados nos artigos para prevenção da infecção de cateter temporário para hemodiálise são: indicação de limpeza do óstio de cateter com clorexidina alcoólica a 0,5%; técnica asséptica na manipulação dos cateteres, monitoramento do tempo de uso do cateter a fim de providenciar a troca o mais precoce possível; observação do óstio do cateter durante troca de curativo, monitorização dos sinais vitais e sintomas de infecção no paciente. O Staphylococcus aureus é o agente mais prevalente na causa das infecções, seguido por bactérias gram-negati­vas. Conclui-se que o uso de cateter venoso temporário é um importante fator predisponente para infecções sanguíneas e aumento da mortalidade de usuários de tal dispositivo, gerando, consequentemente, aumento dos gastos públicos.

     

    DESCRITORES: Enfermeiros; Hemodiálise; Cateteres.

     

  • Palavras-chave
  • Enfermeiros; Hemodiálise; Cateteres.
  • Área Temática
  • ENFERMAGEM EM NEFROLOGIA
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Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.

Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.

Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem

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