As práticas educativas são utilizadas como ferramenta de troca entre o saber popular e o científico, visando reconstruir significados e atitudes e estimular o aprendizado prático. Assim, a capacitação dos pais é fundamental, visto que a educação em saúde pode proporcionar o empoderamento do saber cuidar do seu filho. O objetivo do estudo foi avaliar práticas educativas direcionadas às gestantes e puérperas sobre os cuidados com o recém-nascido. Estudo descritivo de abordagem quantitativa realizado no período de junho a dezembro de 2018 em unidades de saúde de Redenção-CE (Centro de Saúde da Família da sede e no Hospital e Maternidade Paulo Sarasate) e no Centro de Saúde de Acarape-CE. O público constituiu-se de 53 gestantes e mães de RN. As informações foram coletadas por meio de entrevistas utilizando-se de um instrumento estruturado abordando as seguintes questões: dúvidas sobre os cuidados com o RN, participação em atividade educativa sobre a temática, bem como qual profissional que a conduziu e se já teve acesso a algum material educativo relacionado. Os dados foram organizados e analisados pelo programa Epi Info (versão 7.2.). Dentre as dúvidas sobre os cuidados com o RN, a pega e posicionamento adequado para amamentar, a conduta diante à cólica no RN, como realizar o banho e higienizar o coto umbilical foram as mais referidas pelas gestantes e mães. A maioria das mulheres (N=30; 56,6%) relatou nunca ter participado de atividade educativa sobre os cuidados com RN. No entanto, para as 23 mulheres que participaram (43,4%), destaca-se a importante e prevalente atuação da enfermagem (n=17; 73,9%) diante dos outros profissionais na condução de ações de educação em saúde que promovam orientações sobre cuidados ao RN. Além disso, questionadas se já tiveram acesso a algum material educativo acerca dessa temática, 56,6% das gestantes e mães responderam que sim, sendo os mais citados folder, cartilha, livro e principalmente, assistiram a vídeos. Em vista disso, os profissionais de enfermagem são os que estão mais próximos das mães durante o período gestacional e no puerpério, sendo o pré-natal e as consultas de puericultura os momentos mais adequados para propiciar diálogo e desenvolver habilidades sobre o processo de cuidar do binômio materno-infantil e dessa forma, garantir a saúde e bem-estar da mãe e do seu filho. Para tanto, torna-se necessário promover práticas educativas que visem a participação ativa das gestantes e puérperas, direcionando esse trabalho de acordo com suas necessidades, crenças e experiências, tornando-as coprodutoras desse processo educativo, juntamente com os profissionais de saúde.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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