Até pouco tempo atrás, o mundo do trabalho não era reconhecido como agente de risco para adoecimento, pois não era uma preocupação social. No entanto, na atualidade é comum encontrarmos inúmeras enfermidades, entre elas, as psíquicas como ansiedade e depressão. A Enfermagem, enquanto prática social, não está isenta de manifestações de adoecimento relacionados ao trabalho, principalmente as de natureza psíquica, pois lidam com vidas, sofrimentos, se relacionam, tendo seu psiquismo afetado e ainda convivem com sobrecarga de trabalho, desvalorização e falta de reconhecimento. A Resolução COFEN nº 509/2016 define atribuições aos Enfermeiros Responsáveis Técnicos (RT) numa perspectiva predominantemente administrativa e burocrática, sem ressaltar os aspectos subjetivos que permeiam a prática da profissão. Partindo desse princípio, o estudo busca refletir sobre o papel do RT numa perspectiva de promoção da saúde mental dos profissionais no exercício da enfermagem. É um ensaio teórico, reflexivo e crítico sobre o desempenho do RT para além das recomendações instituídas, buscando um olhar ampliado para as condições de saúde dos profissionais de enfermagem que estão sobre sua responsabilidade. O sofrimento psíquico afeta a saúde e o desempenho global do sujeito, podendo se materializar em desfechos mais sérios, como o suicídio. Baixa produtividade, absenteísmo, acidentes de trabalho e insatisfação profissional são alguns sinais observáveis que merecem atenção e podem indicar vivências de sofrimentos intensos. No entanto, nem tudo estará relacionado ao trabalho, pois os profissionais de enfermagem, também são sujeitos inseridos numa sociedade marcada por inúmeros problemas e convivem, como todos, com suas mazelas. Portanto, ser profissional de enfermagem não é por si, uma condição exclusivamente geradora de sofrimento psíquico, considerando que há inúmeros fatores subjetivos e individuais presentes neste fenômeno. Porém, existem algumas circunstâncias presentes no mundo do trabalho dos profissionais de enfermagem que se agregam e provocam manifestações de sofrimento e cisão entre o afeto e o trabalho, como: baixos salários, carga horária longa e desgastante, poucos profissionais, sobrecarga laboral, dificuldades nas relações interpessoais e falta de condições para o exercício profissional. Destarte, o RT tem papel importante na identificação desses fatores de risco e propor estratégias de prevenção como: criar ambiente acolhedor, estabelecer vínculos de cuidado entre a equipe, conhecer a história de vida dos profissionais, sendo mais sensível e empático às suas questões e encaminhar casos para acompanhamento profissional. Desse modo, estará atuando no resgate das dimensões afetivas contidas no cotidiano do cuidador, promovendo bem-estar no ambiente de trabalho, bem como apoio, confiança e mais segurança ao profissional no exercício da Enfermagem.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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