Ao longo dos anos, com a transição demográfica e epidemiológica mais a urbanização, a incidência e prevalência de doenças cardiovasculares em mulheres aumentaram, este fato é enfatizado pelo crescimento da obesidade, hipertensão e sedentarismo na população feminina. O enfermeiro assume um importante papel diante da identificação dos fatores de risco cardiovascular nas mulheres, uma vez que permite, por meio de ações educacionais, a prevenção de agravos à saúde. Objetivou-se discorrer sobre a vivência de acadêmicos de enfermagem ao identificar fatores de risco cardiovascular em mulheres que trabalham em um hospital filantrópico. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado por acadêmicos de enfermagem, com 26 mulheres trabalhadoras de um hospital filantrópico do município de Recife-PE, no período de outubro a novembro de 2015. Os índices antropométricos coletados foram verificados por meio da aferição da pressão arterial (PA), da relação cintura-quadril (RCQ), do índice de massa corpórea (IMC), e do percentual de gordura corporal (%GC). As voluntárias foram submetidas ao tesde de caminhada de 6 minutos (TC6M) numa pista plana de 34m, com intervalo de 30 minutos sendo registrada a maior distância caminhada. Os valores de FC, FR, SpO2, PA e índice de percepção do esforço pela escala de Borg (EB) foram obtidos antes e ao final do teste. Os softwares utilizados para análise dos dados foram o Excel 2013 e o SPSS (Statistical Package for Social Sciences) para Windows - versão 13. A população feminina estudada apresentou como principais fatores de risco para desenvolver doenças cardiovasculares a alteração do peso com elevação do IMC e o sedentarismo. Através de análise estatística, foi possível afirmar que as mulheres não alcançaram o valor predito no TC6M, e que elas precisam mudar os seus hábitos de vida. Os estudos trouxeram resultados consideráveis para a população estudada, de forma a despertar o olhar para as modificações no cotidiano dessas mulheres, iniciando medidas de promoção à saúde o mais precocemente possível, dessa maneira, prevenindo eventuais agravos. Diante do exposto, conclui-se que a elaboração e condução da pesquisa permitiram aos acadêmicos a vivência de identificar fatores de risco cardiovascular em mulheres inseridas no mercado de trabalho, com cotidianos que necessitam de intervenções para evitar futuros danos à saúde. A experiência possibilitou aos estudantes que executassem ações de educação e promoção à saúde, além de estimular o entendimento da enfermagem como uma ciência com papel importante na construção de novos saberes.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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