A violência sexual infantil comumente acontece no ambiente doméstico onde a criança está inserida, sendo praticada por sujeito em condições superiores sobre a criança indefesa. Uma parte considerável dos casos de violência sexual infantil não são denunciados, trazendo um impacto muito profundo no desenvolvimento da criança. Porém, os casos que são levados ao atendimento na rede de saúde são atendidos por uma equipe multiprofissional, dentre eles o enfermeiro, e esta deve estar preparada para cuidar desta criança e do familiar que a acompanha (WOISK; ROCHA, 2010). Este estudo objetivou identificar e realizar o levantamento das produções científicas nacionais, analisando os cuidados de enfermagem aplicados à criança vítima de abuso sexual. Foi realizada uma revisão bibliográfica da literatura, permitindo reunir e sintetizar as evidências disponíveis sobre a temática. Para seleção dos estudos, foi realizado um levantamento de dados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram escolhidos os seguintes descritores e suas combinações: Enfermagem, Delitos Sexuais e Criança. Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos nacionais publicados em português; artigos na íntegra que retratassem a temática referente abuso infantil com enfoque na atuação do enfermeiro. Após a realização da leitura do título, resumo e textos na íntegra, foram selecionados para a amostra final 9 artigos. A leitura do material final fez com que identificássemos alguns aspectos importantes na atuação do profissional de enfermagem, com destaque para a atuação integrada desses profissionais junto a equipe multiprofissional, atuando também na orientação e no acolhimento dos familiares. A porta de entrada para o atendimento à saúde dessas vítimas são as unidades básicas de saúde para os casos leves e moderados e para os casos graves, os hospitais. O protocolo médico inclui a anticoncepção de emergência, a profilaxia das DST não-virais, a imunoprofilaxia para a hepatite B, além da profilaxia do HIV. O enfermeiro, durante o atendimento de urgência da vítima, acompanha e auxilia os procedimentos do protocolo médico, orientando e apoiando a vítima e seus familiares. Outro papel do enfermeiro é o de que sejam competentes e capazes de reconhecer os possíveis casos de violência sexual e saibam como encaminhá-los para que estes possam ser resolvidos. Também deve ser trabalhado o incentivo à população para se realizar a denúncia em casos de suspeita. Com isso, conclui-se que é de fundamental importância que é de fundamental importância a necessidade do aumento de pesquisas envolvendo a atuação do enfermeiro na temática do abuso sexual infantil, problema esse que afeta todos componentes do núcleo familiar, podendo se perpetuar na vida da criança e da família.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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