A propagação do tema segurança do paciente pode ser desenvolvido por meio de ações de ensino-aprendizagem em que o profissional e o educador experienciem práticas significativas, que repercutam e sustentem sua atuação profissional2. Em 2013, foi instituído no Brasil o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) e, por meio dele, a divulgação de seis protocolos básicos voltados às áreas prioritárias: identificação do paciente; comunicação entre os profissionais de saúde; segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos; cirurgia segura; higienização das mãos; redução do risco de quedas e úlceras por pressão3,4. Com o avanço tecnológico, o processo de ensino/aprendizagem tem sido fortemente influenciado pelas tecnologias. Entre estas, aquelas relacionadas a Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), oferecem uma oportunidade de explorar inovações e soluções pedagógicas que podem contribuir para o desenvolvimento de habilidades em um ambiente seguro5. Assim, destaca-se a abordagem educacional fundamentada em jogos educativos, no qual se têm propósitos e conteúdo específicos, propiciando a experiência de novas situações, problematizações de casos clínicos, além de permitir a construção de novos conhecimentos ou ainda o treinamento de habilidades6. Avaliar a utilização de um jogo educativo sobre metas internacionais de segurança do paciente, por enfermeiros assistenciais em um hospital da rede privada da cidade de Fortaleza/CE. Trata-se de um estudo do tipo antes e depois, no qual a amostra foi realizada por conveniência, composta por 30 enfermeiros assistenciais. Para coleta de dados foi utilizado um formulário com dez questões objetivas, de múltipla escolha, retirada do banco de dados do Núcleo de Educação Continuada da Instituição, sobre as metas internacionais de segurança do paciente. Em seguida foi aplicado o jogo com 4 participantes por rodada, semelhante ao jogo Banco Imobiliário®, contendo perguntas sobre o tema, onde o vencedor seria o participante que realizasse a maior aquisição de bens condicionado ao maior número de respostas corretas. Após esta etapa realizou-se o pós-teste, com o mesmo questionário de avaliação da intervenção no pré-teste. Quatro questões do pré-testes tiveram uma percentagem acima de 80% de acertos, enquanto 8 questões no pós-teste tiveram mais de 80% de acertos. Apenas 1 questão no pré-teste apresentou percentual de erro abaixo de 30%, e no pós-teste todas as questões apresentaram percentual mínimo de acertos acima de 67%. Dessa forma evidenciou-se que 80% das questões abordadas tiveram um aumento de 40% de acertos no pós-teste após a aplicação da intervenção. Assim, acredita-se que o uso de jogos educativos entre profissionais de saúde pode ser utilizado como uma metodologia ativa, eficaz, de baixo custo, capaz de promover participação e difusão de informações aplicáveis a prática assistencial de maneira lúdica.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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