A lesão por pressão (LPP) pode ser definida como uma lesão localizada, acometendo pele e/ou tecidos subjacentes, usualmente sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão, ou pressão associada a cisalhamento, a fricção e a umidade (WADA; NETO; FERREIRA, 2010). A lesão por pressão é um problema frequente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde os pacientes são mais vulneráveis, principalmente, devido ao intenso uso de sedativos e outras drogas, como também pelas restrições de movimentação por período prolongado. Este estudo objetivou identificar e realizar o levantamento das produções científicas nacionais, analisando os cuidados de enfermagem nas Unidades de Terapia Intensiva na prevenção de lesão por pressão. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica da literatura. Para seleção dos estudos, foi feito um levantamento de dados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os descritores selecionados foram: Enfermagem, Lesão por Pressão, Unidades de Terapia Intensiva. A fim de refinar a busca e filtrar os artigos foram definidos os seguintes critérios de inclusão: artigos publicados em português; artigos publicados nos últimos 5 anos; artigos na íntegra que retratassem a temática referente à lesão por pressão com enfoque na atuação do enfermeiro no ambiente de Unidade de Terapia Intensiva. Após a realização da leitura do título, resumo e textos na íntegra, foram selecionados para a amostra final 24 artigos. A leitura do material final fez com que identificássemos alguns aspectos importantes na atuação do profissional de enfermagem, com destaque para a sua participação na prevenção de lesões por pressão, no tratamento dessas lesões e os cuidados de enfermagem realizados aos pacientes acometidos por essas alterações cutâneas. Em grande parte dos artigos, enfatizou-se a implementação de protocolos para direcionar e normatizar as condutas a serem tomadas frente à LPP. O enfermeiro como líder da equipe de enfermagem, atua como mediador na tomada de decisões, elaborando e implementando esses protocolos. As principais estratégias realizadas por enfermeiros e relatadas nos artigos selecionados como forma de prevenção à LPP foram a mudança periódica de decúbito, hidratação da pele, suporte nutricional, usos de colchões e almofadas especiais para redistribuir a pressão, além do exame físico diário da pele. Com isso, concluiu-se que é de fundamental importância a necessidade de pesquisas envolvendo a atuação do enfermeiro na avaliação clínica do paciente e no desenvolvimento de programas e novos protocolos de prevenção contra o surgimento de lesões por pressão. Assim, é evidente a importância do enfermeiro na prevenção e tratamento de lesões por pressão, diminuindo o tempo de internação e consequentemente reduzindo as chances de complicações, gerando com isso menores taxas de infecções e custos de despesas hospitalares.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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