O uso de drogas é um problema epidemiológico mundial, atingindo todas as faixas etárias e classes sociais, caracterizado como doença crônica e progressiva. Cabe a enfermagem compreender essa situação e aperfeiçoar a abordagem dessa população, através de novas estratégias que possam contribuir para o arsenal de combate ao uso e/ou abuso de drogas. Diante disso, a terapia comunitária surge como uma forma em que o enfermeiro pode no campo da saúde mental, criar espaço onde todos se tornem responsáveis na busca de soluções e superação dos problemas relacionados às drogas. Objetivou-se relatar a experiência da atuação do enfermeiro nos cuidados à adictos por meio da terapia comunitária. Trata-se de estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado em casa de apoio à adictos, localizada no Eusébio-Ceará, em fevereiro/2019, a partir de prática da disciplina Ensino Clínico em Saúde Coletiva, do Centro Universitário Estácio do Ceará, tendo como público alvo adictos, onde a terapia foi desenvolvida em seis passos. O presente relato está de acordo com os princípios da resolução nº. 466/2012. Inicialmente, deu-se o acolhimento, deixando os participantes à vontade e confortáveis. Em seguida, estimulou-se o grupo a falar algo que o estava incomodando ou gerando sofrimento. No terceiro momento, escolheu-se o tema mais citado entre os participantes do grupo, para que fosse aprofundado o assunto. Quarto momento, apresentou-se pergunta-chave, na qual foi definida a situação-problema, promovendo a reflexão coletiva sobre o tema escolhido. Quinto momento, caracterizou-se pela conotação positiva. Agradeceu-se o esforço e coragem com que cada pessoa apresentou suas dificuldades para o grupo. Em seguida, formou-se um círculo, com todos dispostos em pé e abraçados na altura da cintura e perguntou-se: “O que vocês aprenderam na terapia e o que vão levar de aprendizagem?”. Após essa etapa, agradeceu-se o momento. No sexto e último passo, reservou-se para a equipe que conduziu a terapia, na qual foi colhido as percepções do impacto da terapia nas pessoas, a partir da participação de cada uma, os temas escolhidos e como foram superadas as dificuldades apresentadas, bem como a autoavaliação da condução da terapia. Infere-se que a terapia comunitária é uma estratégia em saúde séria e que pode ser usada como recurso terapêutico pelo profissional enfermeiro nos cuidados da dependência química. Além disso, com essa estratégia percebeu-se a possibilidade de criar vínculos mais profundos e duradouros com a comunidade através desse elo de solidariedade que se formam na terapia dos encontros. Portanto, cabe ao enfermeiro buscar capacitação constante para o desenvolvimento de ações que possibilitem a promoção da saúde mental de pacientes adictos ou em qualquer outra condição clínica que produza angústia, sofrimento psíquico e/ou desestabilize o estado de saúde do indivíduo.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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