O transplante (tx) renal é, atualmente, a melhor opção terapêutica para o paciente com insuficiência renal crônica (IRC), tanto do ponto de vista médico, quanto social ou econômico. Além de melhorar a qualidade de vida através da restauração da função renal somada ao fim das restrições de líquido, potássio e a correções de anormalidades metabólicas e da anemia, permitindo que estes retornem às suas atividades de vida diária. O tx renal pode gerar medos, receios e preocupações que podem ser amenizados por meio de orientações e informações sobre o procedimento. A educação em saúde pode ser entendida como uma forma de abordagem que proporciona construir um espaço importante na veiculação de novos conhecimentos e práticas relacionadas. Nesse contexto, a equipe de enfermagem possui papel de relevância nas práticas de educação em saúde. Este trabalho tem por objetivo descrever ação de educação em saúde sobre tx renal para pacientes com IRC em uma clínica de diálise. Trata-se de um relato de experiência a partir da vivência de graduandas de enfermagem integrantes da Liga Acadêmica de Enfermagem no Transplante da Universidade Federal do Ceará (LAET/UFC), realizada em uma clínica de diálise no município em Fortaleza – CE, no dia 23 de maio de 2019. Participaram da ação de educação em saúde os 20 pacientes que encontravam-se em hemodiálise, eram de ambos os sexos, faixa etária entre 20 e 65 anos. Iniciou-se a atividade com uma explanação de forma dinâmica sobre as principais informações acerca do transplante renal, como: o que é o tx, funcionamento da fila de espera, tipos de doadores, grau parentesco necessários para doação intervivos, exames e avalições clínicas necessárias, qualidade de vida pós-transplante. Também, foi ressaltada a importância de adesão aos cuidados pós-transplante, como: manutenção de alimentação saudável pratica de exercícios físicos, tomada correta das medicações e cuidados gerais com a saúde. Além disso, foi realizada dinâmica sobre mitos e verdades relacionados ao processo doação-transplantes, o que oportunizou a participação e interação entre eles, o diálogo sobre dúvidas e reforço de orientações. Após dinâmica, foi realizado sorteio de brindes e distribuído folhetos informativos sobre o transplante. A partir da ação de educação em saúde, foi possível perceber o déficit de conhecimento tanto do processo de doação de órgãos e tecidos para transplante, como do transplante renal, propriamente dito. A ação de educação em saúde foi importante para que pacientes despertassem o interesse em buscar um serviço para iniciarem avaliação pré-tx, o que foi evidenciado em falas. Em relação, as contribuições para a formação acadêmica das graduandas possibilitou o desenvolvimento de competências como habilidades e atitudes tanto sobre doação-transplante e educação em saúde.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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