As taxas de distúrbio mental nas últimas décadas vêm se ampliando demasiadamente, atingindo principalmente profissionais da saúde, enfatizando-o o enfermeiro. Muitas das vezes é relacionada com a Síndrome de Burnout, caracterizada pela exaustão física e mental, motivados pela sobrecarga, condições desfavoráveis e estresses no âmbito trabalhista, ou seja, o excesso de trabalho causa o esgotamento na saúde do profissional. Por ventura, apesar de, os índices serem preocupantes, a relação de métodos desenvolvidos para diminuir essa taxa de comprometimento mental na enfermagem, tem sido pouco debatido, principalmente pelo próprios profissionais da área, no qual se apresenta uma consequente nivelação de suicídios pelos mesmos. Este estudo tem como objetivo relacionar a desvalorização da enfermagem com o aumento do índice de suicídio por parte dos profissionais, através de uma sala temática e exposições de ideologias, voltadas a depressão, suicídio e Síndrome de Burnout. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, na qual foi realizada uma sala temática, no Encontro Regional Científico, na instituição de ensino dos pesquisadores, no mês de junho de 2019. Enfatizando como público alvo os acadêmicos, professores e profissionais de enfermagem. Exposição contava com quadros vivos que representavam a teoria evolucionista da enfermagem, através de caracterizações de influenciadores, mural artístico desenhado com carvão e giz, onde expõe características sentimentalistas da síndrome de Burnout. Expondo através de jornais evidências de suicídios na atualidade por enfermeiros, seguindo pelo quadro do silêncio em luto. Encerrando com a exposição de dois quadros vivos, um representando depressão num ambiente caracterizado com caracterizações próprias. Seguindo por uma imagem demonstrativa do suicídio na Enfermagem, onde o público determinava algumas orientações, frustrações e conquistas por parte da enfermagem, relacionadas com o tema central. Através da exposição da sala temática, foi perceptível que o quadro vivo retratando a cena do suicídio na atualidade da enfermagem, foi vista como algo impactante por parte dos visitantes, sendo discutida por alguns como algo totalmente da realidade nos dias atuais, devido aos inúmeros casos de suicídio no próprio ambiente de trabalho. Na observação do mural do sentimentalismo, notou-se a emoção dos visitantes e a relacionando a enfermagem no papel de cuidador. Por fim, foi ouvido opiniões dos visitantes sobre o tema central, onde descreveram medidas que poderiam solucionar o caso, a importância do agradecer e acolher da equipe de enfermagem, as angustias, sofrimentos e conquistas dentro do espaço da enfermagem e o espaço de conquista. Conclui-se que, discussões acerca da saúde mental do enfermeiro devem ser mencionadas dentro dos campos acadêmicos e profissionais, através de rodas de conversas, palestras, mesas redondas, exposições artísticas e rodas culturais.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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