O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) é um instrumento de avaliação dos indicadores em saúde a fim de proporcionar uma melhoria permanente da qualidade dos serviços, dos processos de trabalho e de gestão. Logo, são necessários estudos como este a fim de avaliar a situação referente a variáveis específicas do PMAQ-AB para tomada de decisões e aperfeiçoamento do programa. O objetivo do trabalho é analisar os indicadores de saúde da criança referente aos recursos das unidades de saúde onde atuam as equipes de saúde da família no PMAQ-AB, 2º ciclo. Estudo avaliativo com delineamento transversal de dados secundários obtidos da base de dados secundários Avaliação Externa do PMAQ-AB no Ceará em 2014. Acerca da população infantil, avaliaram-se as variáveis referentes ao instrumento de avaliação externa: presença de instrumentos para avaliação do crescimento e desenvolvimento e da caderneta de saúde da criança e a presença das vacinas que compõem o Programa Nacional de Imunização infantil no módulo I. Após o preenchimento do formulário elaborado para esta investigação, os dados foram consolidados e inseridos no Statistc Package for Social Sciences (SPSS Inc., Chicago, IL, USA) versão 21.0, e analisados mediante estatística descritiva e analítica, estando apresentados posteriormente por meio de gráficos e tabelas do banco de dados do Ministério da Saúde. Este estudo faz parte do projeto de pesquisa intitulado “Avaliação da Atenção Básica no Brasil: estudos multicêntricos integrados sobre acesso, qualidade e satisfação dos usuários”, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRGS, sob o nº 21904, de 13 de março de 2012. As porcentagens de profissionais das EqSFs que reportaram ter disponível o Cartão de Vacinação e a Caderneta de Saúde da Criança foram de 96,3% e 87,8%, respectivamente. Os imunobiológicos disponíveis mais reportados foram Influenza sazonal (97,4%), Pentavalente (96,7%), Rotavírus (96,4%) e Hepatite B (96,3%); para essa variável, apenas a BCG-ID (64,4%) não teve porcentagem acima de 90%. Por fim, destaca-se que 92,4% e 74,0% dos profissionais entrevistados reportaram ter, como componentes da Farmácia Básica, Sais de reidratação oral e Sulfato ferroso, respectivamente. Conclui-se que as variáveis avaliadas parecem ter resolubilidade, visto que a maioria dos percentuais se apresenta com média satisfatória. Porém, não se podem inferir, em nível técnico, avaliações em termos qualitativos. Para que estas ações sejam implementadas de forma a garantir a qualidade da assistência, é necessário à disposição destes recursos nas Unidades de Atenção Básica, o acompanhamento de rotina adequado, o registro correto sobre o monitoramento infantil, além de estabelecer uma relação de confiança entre a família e o profissional de saúde para as devidas orientações e garantia que os direitos das crianças sejam protegidos.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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