Os avanços ocorridos na área da saúde permitiram o aumento da expectativa de vida a nível mundial. Contudo, a quantidade de anos vividos nem sempre está associada à qualidade de vida, pois analisando-se o cenário em que se inserem as doenças crônico-degenerativas, faz-se necessário assimilar que a cura nem sempre é possível e que a vida pode seguir o seu curso natural. Nesse cenário os cuidados paliativos podem prover dignidade trazendo o cuidado integralizado que abrange aspectos físicos, emocionais, espirituais e sociais, requerendo a atuação de equipes multiprofissionais, no alívio do sofrimento. Sabe-se que o contato com a paliação durante a graduação impacta positivamente na construção de profissionais empáticos, éticos e humanizados. Assim, o objetivo do estudo visa relatar a vivência dos estudantes de Enfermagem durante o estágio em cuidados paliativos. Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência desenvolvido por estudantes da Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia no ambulatório de cuidados paliativos do Hospital Universitário Walter Cantídio de julho a dezembro de 2018. O ambulatório, em funcionamento desde 2014, contava no período de realização do estágio com uma secretária, uma assistente social e uma psicóloga, além de enfermeiros e médicos, recebendo apoio multiprofissional de residentes, internos e estagiários. Durante o estágio, os estudantes acompanharam o funcionamento do serviço com os profissionais, desde a admissão no ambulatório, as visitas no leito, as reuniões familiares, as discussões dos casos clínicos, as intervenções aplicadas, a alta no serviço e o acompanhamento ambulatorial externo para os casos necessários. A vivência resultou-se satisfatória para os estudantes, em especial quando os pacientes compreendiam que o conforto e o alívio de sofrimento mereciam prioridade em contraposição ao tratamento curativo. Nas admissões, os estudantes acompanhavam a visita no leito e auxiliavam na classificação do paciente na escala de Performance Paliativa. Além de acompanhar a evolução, os estudantes participavam das reuniões familiares (espaços de diálogo entre a família e a equipe para discutir as diretrizes traçadas no cuidado); auxiliavam na avaliação dos pacientes agendados e discutiam semanalmente os casos clínicos com os profissionais, sendo este um espaço eminentemente pedagógico.Com isso conclui-se que a participação no estágio de cuidados paliativos é fundamental para a formação pessoal e profissional de estudantes de Enfermagem. Tais estudantes foram postos cotidianamente em situações em que deveriam opinar sobre o que fazer quando esgotavam-se as respostas curativas e isso possibilitou um novo olhar para o paciente, enxergando-o de fato em suas múltiplas dimensões, sob uma perspectiva multiprofissional. Percebeu-se que mesmo em um contexto de vulnerabilidade e sofrimento, ainda é possível existir paz, compreensão e tranquilidade.
Descritores: Cuidados Paliativos, Estágio Clínico, Enfermagem.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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