A tuberculose (TB) é uma doença transmitida por meio de partículas de aerossóis provenientes de indivíduo doente. Em 2015, segundo o Ministério da Saúde, foram notificados 63.189 casos de TB, mais de dois terços destes estavam localizados nos grandes centros urbanos e, sobretudo, em populações vulneráveis, como os privados de liberdade, indígenas e população em situação de rua. O objetivo do estudo foi analisar os casos de Tuberculose em população em situação de rua no estado do Ceará. Trata-se de estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, de dados secundários extraídos do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) mediante o programa Tabnet. A busca considerou indivíduos em situação de rua diagnosticados com TB no estado do Ceará no período de 2009 a 2019. As variáveis pesquisadas foram: número de casos no estado por macrorregião, sexo, faixa etária, e uso de drogas ilícitas. Posteriormente os dados foram tabulados e analisados no Microsoft Excel®. Foram notificados no período um total de 561 casos de TB na população em situação de rua do estado. Observou-se crescente número de notificações por ano, sendo os anos de 2016, 2017 e 2018 os que se destacaram, registrando a maior quantidade de casos do período total, sendo 116, 171 e 145 casos respectivamente. Quanto aos resultados da busca por macrorregião, dentre as cinco macrorregiões de saúde do estado (Fortaleza, Sobral, Cariri, Sertão Central e Litoral Leste/Jaguaribe), a macrorregião de Fortaleza notificou o maior número de casos, 491 casos ou 87,5% do total, seguida das macrorregiões de Sobral (6,9%), Cariri (3,4%), Litoral leste (1,4%) e Sertão Central (0,7%). Quanto ao sexo, o maior número de casos de TB está em pessoas do sexo masculino, 422 casos (75%), confirmando o que prega a literatura atual sobre a prevalência da doença entre os homens. Em relação à faixa-etária da população, 298 casos (53%) estão entre a faixa etária de 20 a 39 anos e 224 casos (40%) entre a de 40 a 59 anos. Em relação ao uso de drogas ilícitas, 321 notificações (61% do total de registros) afirmaram o uso. A análise dos casos de TB em população de rua no estado do Ceará possibilitou identificar o perfil majoritário desta população quanto ao sexo, faixa etária, macrorregião e uso de drogas ilícitas. Conhecer o perfil desses casos é contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde que enfoquem esse público em específico.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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