: Constituindo-se como a segunda causa de morte no mundo, o câncer foi a causa principal de 9,6 milhões de óbitos em 2018. O objetivo do estudo é analisar o perfil e a taxa de mortalidade de mulheres em idade fértil que vão a óbito por câncer de colo do útero, corpo do útero, mama e ovário no estado do Ceará. Trata-se de estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa. Foram selecionados os óbitos de mulheres em idade fértil registrados na plataforma do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) no período de 2001 a 2016 no estado do Ceará que tiveram por causa, de acordo com a classificação em categorias da CID-10: neoplasia maligna da mama (C50), neoplasia maligna do colo do útero (C53), neoplasia maligna do corpo do útero (C54) e neoplasia maligna do ovário (C56). As variáveis selecionadas para cada CID foram: faixa-etária, raça/cor, escolaridade e estado civil. Os dados foram tabulados e organizados no programa Microsoft Excel®. No período de 2001 a 2016, houve 3481 óbitos por câncer de mama, ovário, colo e corpo do útero. O ano de 2016 apresentou o maior número de casos (277) e a maior taxa de mortalidade (9,6), enquanto que no ano de 2001, houve o menor número de casos (142) e a menor taxa de mortalidade (5,8). Observou-se no período, um total de 1940 casos de óbitos por câncer de mama, 1123 por câncer do colo do útero, 373 casos por câncer de ovário e 45 por câncer do corpo do útero. Quanto ao câncer de mama, o ano de 2015 apresentou o maior registro de óbitos (152), enquanto que o menor número ocorreu em 2001 (71). No que se refere às mortes por câncer do colo do útero, observou-se maior registro de casos em 2016 (92) e menor número em 2004 (46). Quanto aos óbitos por câncer de ovário, em 2015 houve o maior número registrado (32), e em 2003, o menor (13). Referente às mortes por câncer do corpo do útero, observou-se maior registro em 2014 e 2015, onde houve o mesmo número de óbitos (4), e menor número em 2004 e 2013, onde não houve casos. Em todas as neoplasias houve maior registro de casos na faixa etária de 40 a 49 anos e maior predomínio de autodeclaradas pardas. Quanto ao grau de escolaridade, houve maior predomínio dos óbitos por câncer de mama e colo do útero, em mulheres que estudaram de 4 a 7 anos. Nos óbitos por câncer do corpo do útero e câncer de ovário, ocorreram mais registros em mulheres que estudaram de 1 a 3 anos e de 8 a 11 anos, respectivamente. Houve maior predomínio do estado civil ‘’casada’’ nos óbitos por câncer de mama, enquanto que nos outros houve maior predomínio do estado civil ‘’solteira’’. A análise dos casos de óbitos pelas causas citadas em mulheres em idade fértil no estado do Ceará possibilitou identificar o perfil majoritário desta população quanto à faixa etária, escolaridade e estado civil, além do ano em que houve o maior número de óbitos e a crescente taxa de mortalidade observada no período pesquisado.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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