O envelhecimento populacional provém da diminuição nas taxas de fecundidade e mortalidade concomitante ao aumento da expectativa de vida. Há o aumento da prevalência de problemas característicos da velhice como a diminuição da acuidade visual e auditiva, incontinências, incidências de quedas, demência, depressão e isolamento, também problemas relacionados à família, pois os parentes têm dificuldades para cuidar do idoso, encaminhando-o para Instituições de Longa Permanência para Idosos. Uma estratégia para preencher o tempo ocioso, é a implementação de ações de lazer, contribuindo para uma melhor qualidade de vida, melhorando o desempenho funcional, mantendo e promovendo a independência e a autonomia. Relatar a experiência de acadêmicos ao proporcionar uma interação entre os institucionalizados, contribuindo de forma direta para uma melhor qualidade de vida. Trata-se de um relato de experiência acerca de uma atividade promovida por acadêmicos dos cursos da saúde de uma faculdade particular, no mês de junho de 2019, em um Lar de Idosos, localizado em Fortaleza-CE. Participaram da atividade 24 idosos que residem no local, com faixa etária entre 60 e 90 anos. A atividade decorreu de uma apresentação breve do que seria realizado e, em seguida, os idosos foram encaminhados para um local mais amplo onde podiam dançar. A ação compreendeu na implementação de uma atividade de lazer e inclusão social, utilizando dança e musicoterapia a fim de trabalhar a psicomotricidade e as percepções sensoriais dos idosos participantes. Os benefícios da atividade repercutiram no âmbito social, melhorando o desempenho funcional e sensorial, promovendo a independência e a autonomia dos participantes. Os resultados alcançados foram positivos, pois houve participação ativa dos idosos. Estes demonstraram satisfação, boa interação com as acadêmicas e com os demais institucionalizados. Aos que eram impossibilitados de dançar, participaram movimentando os membros superiores ou apenas observando com o sorriso no rosto. Aos acadêmicos que realizaram essa atividade, foi possível agregar habilidades e práticas, construir meios para lidar com esse público, aprimorando a capacidade individual e coletiva do grupo. Proporcionou aos acadêmicos a capacidade de realizar uma atividade prática com esse público, interagindo e conhecendo suas necessidades, tornando o atendimento humanizado, levando em consideração as particularidades e limitações de cada indivíduo. A realização desta ação foi exitosa ao ponto de acarretar benefícios para ambas as partes, ou seja, tanto aos idosos que participaram, quanto aos acadêmicos que elaboraram e proporcionaram esse momento. Atendendo a proposta instituída de aumentar os vínculos interpessoais e possibilitar um momento de lazer e bem-estar físico e mental, pode-se analisar que a atividade lúdica mostrou-se como uma forma relevante de proporcionar tais benefícios.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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