As Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), dentre elas as Doenças Cardiovasculares (DCV), representam hoje o maior problema de saúde em nível mundial, acarretando grande impacto no perfil epidemiológico, diminuição da qualidade de vida, limitações para atividades habituais, além de resultado econômico negativo. Diante do exposto, propõe-se a seguinte questão problema: Quais as contribuições das pesquisas produzidas pela Enfermagem brasileira na prevenção de Doenças Cardiovasculares? Neste sentido o estudo foi desenvolvido com o objetivo de destacar as contribuições das pesquisas produzidas pela Enfermagem brasileira acerca da atuação do profissional enfermeiro nas práticas de prevenção de Doenças Cardiovasculares. Optou-se pela realização de uma Revisão Integrativa por ser esta uma modalidade capaz de proporcionar a Prática Baseada em Evidência e, consequentemente, contribuir para com o desenvolvimento teórico-prático da Enfermagem Cardiovascular. A coleta dos artigos foi realizada nas bases de dados Scielo, Lilacs e BVS, no período de janeiro a março de 2019. Foram escolhidos artigos na íntegra, em língua portuguesa, produzidos por enfermeiros brasileiros, publicados no período de 2015 a 2019. Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos produzidos por enfermeiros brasileiros, relacionado ao tema adoecimento cardiovascular, publicados entre os anos de 2015 a 2019. Foram excluídos da pesquisa, artigos que não abordavam o tema adoecimento cardiovascular ou que não fossem produzidos por profissional enfermeiro. Ao todo, recuperou-se 21 artigos. Em relação à titulação profissional, dentre os 21 artigos apresentados, 17% é de autoria de enfermeiro com doutorado, 4% de autoria de doutorando, 17% de enfermeiros com mestrado, 17% de enfermeiros com especialização/pós-graduação, 4% de profissionais pós-graduandos, 4% de aluno de residência e 26% de enfermeiros graduados. Quanto ao recorte temporal de publicação, observou-se que os trabalhos são recentes na literatura, cuja representatividade foi de 17% artigo em 2019, 17% em 2018, 26% em 2017, 17% em 2016 e 14% em 2015. Após a análise de conteúdo, observou-se que o profissional enfermeiro possui papel fundamental na construção de políticas e estratégias por meio de pesquisas científicas, que visem a obtenção de métodos preventivos a serem trabalhados junto à sociedade. A promoção da saúde representa o método mais eficaz para a obtenção de resultados positivos, se atentando aos determinantes sociais da saúde. Fatores de risco que predispõem as DCV relacionam-se a fatores comportamentais, tais como o tabagismo, sedentarismo, má alimentação, obesidade e etilismo. A enfermagem brasileira tem assegurado grande notoriedade em relação a produções científicas, nota-se um crescente aumento no número de publicações nos últimos cinco anos, garantindo autonomia no desenvolvimento de procedimentos que garantam o cuidado e continuidade do tratamento de doenças cardiovasculares.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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Português;
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