Evento adverso é definido por um incidente que resulta em dano ao paciente e, no Brasil têm grande relevância e magnitude. Os Eventos Adversos (EAs) existem em diferentes ambientes onde a assistência é ofertada e, dentre esses ambientes, evidencia-se a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que é destinada ao atendimento de pacientes graves ou com risco de morte, que tem por particularidade um cuidado intensivo, que envolve muitos procedimentos e produz um grande volume de informações. Na atualidade, há a tendência de promover o envolvimento de todos os níveis de organização, estimulando o reconhecimento das circunstâncias de risco na instituição. A enfermagem desenvolve um papel indispensável nesse reconhecimento devido sua proximidade constante e ininterrupta na assistência. Objetiva-se analisar as evidências da literatura nacional acerca de aspectos na segurança do paciente na UTI. Revisão integrativa onde foi empregue a estratégia PICO. Os critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra nas bases de dados: LILACS, MEDLINE e BDENF publicado nos últimos cinco anos. Foram excluídos artigos repetidos e que não contemplavam o objetivo do estudo, sendo amostra final de 10 artigos. Ocorreu a interpretação dos resultados, e foi evidenciado na análise que o acontecimento de EAs faz um elo com: falhas humanas, como: erros de medicação que percorrem desde o prescritor, dispensação da farmácia e administração. Relacionado aos equipamentos: uso inapropriado do equipamento que abrange o uso incorreto de dispositivos e equipamentos, falhas do equipamento (monitores, ventiladores, bombas de infusão, entre outros) principalmente no transporte do paciente e falhas da equipe (violação de procedimentos e utilização de equipamento) quanto ao desligamento e respostas atrasadas aos alarmes, excesso de confiança nas tecnologias e, falha na comunicação entre os profissionais de saúde, elevando a taxa de mortalidade. Quanto ao dimensionamento de enfermeiros, a escala recomendada pelo Conselho de classe ainda não é suficiente para as demandas do cuidado e a sobre carga de trabalho, exerce influência na ocorrência de EAs gerando impacto na qualidade da assistência com uma maior taxa de mortalidade, aumento no tempo de internação e custos assistenciais. É necessário enfatizar que o ponto central não está em culpar o indivíduo, mas sim analisar as condições que tornem o erro possível. A análise dos artigos possibilitou evidenciar que os fatores de risco que retratam as causam de EAs impactam negativamente na segurança do paciente. Tendo em vista o desafio dos profissionais de enfermagem em busca da qualidade na assistência prestada ao paciente grave, é necessário educação permanente e aperfeiçoamento, ações padronizadas e utilização de instrumentos como medida para minimizar a ocorrência de eventos adversos e investigações futuras para identificar outros fatores tendo em vista sua diversidade.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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