A dor é conceituada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma “Experiência sensorial e emocional desagradável, associada a dano presente ou potencial, ou descrita em termos de tal dano” – ou seja, a dor é uma experiência individual. Atualmente, a dor é caracterizada como quinto sinal vital para enfatizar seu significado e conscientizar os profissionais de saúde sobre sua importância, tanto na avaliação e mensuração como no tratamento. O paciente com neoplasia é um candidato de grande número de causas de dor, que podem ter origens variadas (crescimento do tumor, procedimentos como radioterapia e quimioterapia, entre outros), onde o tratamento precisa ser individualizado e pode envolver diversas estratégias terapêuticas. Para manter a qualidade de vida do paciente o controle da dor torna-se um dos focos centrais e, nesse contexto, o cuidado de enfermagem frente ao paciente em situação de dor pressupõe a implementação de terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um instrumento chave no processo de cuidado e permite a organização do trabalho de enfermagem. Objetiva-se discorrer sobre a aplicação da SAE no paciente com dor. Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado com um paciente com rabdomiosarcoma mandibular recidivado, internado em um hospital terciário, na cidade de Fortaleza, em dezembro de 2018. A coleta de dados ocorreu através de prontuário, anamnese e exame físico. Para identificação dos diagnósticos de enfermagem utilizou-se a Taxonomia II da NANDA Internacional. Os dados foram analisados e apresentados de forma descritiva. Seguiu-se a Resolução 510/16. J.S., feminino, 32 anos, admitida em 22/12/18, com dor intensa, febre alta e mal estar. Relatou que os sinais e sintomas iniciaram há dois dias. Principais diagnósticos de enfermagem: Dor aguda na região da cabeça e pescoço, insônia e mobilidade física prejudicada. Intervenções: realizar uma avaliação completa da dor, incluindo local, características, início/duração, frequência, qualidade, intensidade e gravidade, além de fatores precipitadores. Aplicar escala numérica de dor. Considerar escore de dor relatado pelo paciente. Observar a ocorrência de indicadores não verbais de desconforto. Investigar os fatores que aliviam/pioram a dor. Reduzir ou eliminar fatores que precipitam ou aumentam a experiência de dor. Aplicar calor/frio quando apropriado. Assegurar ao paciente cuidados precisos de analgesia. Reavaliar dor após administração de medicação. Determinar o impacto da experiência da dor sobre a qualidade de vida (p.ex., sono e mobilidade física). Resultados: Controlar a dor e promover conforto. É importante a ampliação do conhecimento sobre a etiologia da dor, bem como uma assistência individualizada, ressaltando a importância dos diagnósticos de enfermagem através do levantamento de problemas, para assim traçar um plano de cuidados, além de desenvolver uma visão holística do ser humano.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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