As doenças respiratórias representam um quadro de grande importância para a saúde pública por ser a segunda maior causa de morbidade. Na população pediátrica essas infecções se fazem mais relevante devido às particularidades anatômicas e fisiológicas presentes nesse grupo, que podem interferir na qualidade de vida das crianças a longo prazo. A aerossolterapia é uma terapêutica realizada para o tratamento de alterações respiratórias, prescrita pelo médico e instalada pelo profissional de Enfermagem, a qual é de fácil aplicabilidade e apresenta resultados eficazes na maioria dos casos de crianças com dispneia. Alguns materiais utilizados na aerossolterapia requerem o reprocessamento que é uma prática que permite repetidos processos de limpeza, desinfecção ou esterilização, tornando o produto ser reutilizados, desde que obedeçam à normatização vigente. Objetivou-se quantificar a presença de microrganismos nos extensores de aerossóis após reprocessamento e uso por crianças com alterações respiratórias. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, quase-experimental e de abordagem quantitativa, desenvolvido em um hospital pediátrico da rede municipal de Fortaleza-Ceará. A amostra foi composta por 50 extensores de aerossóis. A coleta de material foi realizada em duas etapas, na qual se coletava com a finalidade de comparação em extensores previamente desinfetados e após o uso pelos pacientes. Ambas as coletas foram realizadas com a injeção de solução salina estéril no interior do extensor e aspiradas de forma estéril. Posteriormente, foi realizado o preparo e a análise microbiológica do material coletado, cujo preparo ocorreu pela centrifugação, inoculação em placas de ágar chocolate e incubação a 37ºC por 24 horas. Na análise deste estudo, as colônias desenvolvidas foram contadas, caracterizadas macroscópica e microscopicamente (coloração de Gram) e testes bioquímicos. Foram encontradas 110 colônias bacterianas macroscopicamente diferentes, destas 39 colônias foram encontradas antes do uso dos extensores e 71 após o uso. A maioria foram cocos (63,6%), gram positivos (73,7%), catalase positiva (100%), coagulase negativa (75,3%). Concluiu-se que havia extensores previamente contaminados e após o uso o índice de contaminação aumentou, constatando com isso que o compartilhamento aumenta o índice de risco para infecções cruzadas entre os pacientes, bem como que há falha no reprocessamento dos extensores, sendo necessária a revisão do processo e implementação de manuais e cursos de capacitação a fim de qualificar os profissionais que realizam este processo, oferecendo uma assistência segura e de qualidade às crianças no ambiente hospitalar.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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