EDUCAÇÃO EM SAÚDE “QUEM VÊ CARA NÃO VÊ INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS”: RELATO DE EXPERIÊNCIA

  • Autor
  • Gisele Lima da Silva
  • Co-autores
  • Deborah Mary Santos da Cunha , Iara Samelly Sousa Silva , Maria Kaline Abreu Evangelista , Cristina Costa Bessa
  • Resumo
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    As Infecções Sexualmente Transmissíveis são frequentes, tendo múltiplas etiologias e apresentações clínicas, causam impacto na qualidade de vida das pessoas, nas relações pessoais, familiares e sociais estando elas entre os problemas de saúde pública mais comum em todo o mundo. São causadas por mais de 30 agentes etiológicos (vírus, bactérias, fungos e protozoários) e sua transmissão é feita principalmente, por contato sexual. A transmissão de uma IST ainda pode acontecer de forma congênita, pelo parto ou a amamentação. Dentre elas existem as mais conhecidas como Herpes Genital, HPV, Sífilis, HIV, Hepatites B e C. Deve-se entender que o atendimento imediato de uma infecção sexualmente transmissível não é apenas uma ação curativa; é também uma ação preventiva, na medida em que interrompe a cadeia de transmissão e pode evitar o surgimento de outras complicações. O objetivo deste estudo é relatar experiência de acadêmicos de enfermagem, na educação em saúde “Quem vê cara não vê Infecções Sexualmente Transmissíveis”. Trata-se de um relato de experiência, realizado em Estágio Curricular Supervisionado em Saúde da Mulher, em Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS), localizado na cidade de Fortaleza-Ceará, de 26 de fevereiro a 14 de março de 2019. Utilizou-se dinâmica com componentes químicos, abordagem das Infecções Sexualmente Transmissíveis e esclarecimento de dúvidas. Todos os princípios éticos foram respeitados, de acordo com a resolução nº. 466/2012. Iniciou-se com dinâmica quebra-gelo, no intuito de chamar atenção dos que estavam em sala de espera. Observou-se a participação de cerca de 20 pessoas. A dinâmica foi ilustrativa mostrando como é feita a contaminação cruzada, quando não há a prevenção e essa ilustração foi feita com base em componentes químicos. Num segundo momento, relatou-se as manifestações clínicas de alerta das cinco principais Infecções Sexualmente Transmissíveis abordadas, a saber: Sífilis, HPV, HIV, Herpes, Hepatite B e C. A interação entre os pacientes foi exitosa, tendo sido compartilhado com as discentes uma escuta ativa dos participantes e a identificação de alguns com os sintomas, levando-nos a compreender que estavam relacionando o conhecimento naquele momento adquirido e realidades por eles vivenciadas. A educação em saúde supracitada teve relevância e trouxe resultados positivos. A realização desta abordagem possibilitou maior visualização em relação a deficiência que ainda há sobre o assunto das Infecções Sexualmente Transmissíveis. Assim, permite-nos a reflexão como acadêmicos e profissionais, mostrando-nos que a educação em saúde deve ser feita de forma rotineira nas consultas e salas de espera, para que possamos tentar minimizar a deficiência do conhecimento no assunto em questão.

     

     

  • Palavras-chave
  • Infecções Sexualmente Transmissíveis. Saúde da Mulher. Enfermagem.
  • Área Temática
  • EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM
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Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.

Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.

Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem

OBSERVAÇÕES GERAIS

1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.

1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.

1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.

1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.

1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.

1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.

1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.

1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br

 

ATENÇÃO:

  • Não serão aceitos resumos pelo correio ou por fax.
  • Não haverá devolução da taxa de inscrição em caso de não aceitação do trabalho.
  • Destacamos que a não adequação a essas regras causa nulidade do resumo para avaliação da comissão científica.

 

Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.

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