As atividades desenvolvidas em estágios extracurriculares desempenham papel fundamental na identidade profissional dos discentes, a saber: desperta a autonomia e uma consciência crítica reflexiva, o que pode influenciar diretamente em escolhas futuras mais saudáveis e seguras. A prática do estágio extracurricular é motivada pela necessidade de buscar conhecimentos para complementar sua formação, a percepção da falta de domínio de conteúdos e da necessidade de entrar em contato com a profissão. Assim, o presente trabalho tem o objetivo de relatar a experiência do estágio extracurricular para discentes do último ano da graduação em Enfermagem. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência. O estágio foi realizado de agosto de 2017 a janeiro de 2018, em dois hospitais de grande porte localizados em Natal/Rio Grande do Norte, os quais atendem por convênio, Sistema Único de Saúde e/ou filantropia. Os rodízios se deram entre o Prontoatendimento, a sala de curativos e a gerência hospitalar. A experiência trouxe o aperfeiçoamento de habilidades e competências técnicas próprias da profissão, por meio da oportunidade de realização de procedimentos ainda não vivenciados durantes práticas hospitalares como a ativação de cateter totalmente implantado, punção de jugular e administração de quimioterápicos, culminando com a solidificação do conhecimento adquirido em sala de aula. Além desses, foram solidificados a realização de procedimentos rotineiros da profissão como cateterismo vesical de demora, punção venosa, preparo e administração de medicação, coleta de sangue para exames, curativo, retirada de pontos, realização e interpretação de eletrocardiograma, execução de exame físico, e anotação de enfermagem. Questões gerenciais e de gestão da qualidade também foram apreciadas, fortalecendo a capacidade resolutiva das discentes com abordagens voltadas para a segurança do paciente no âmbito hospitalar. Destaca-se também, o contado por tempo estendido com as equipes multiprofissionais, as ações de educação continuada, o manuseio de equipamentos hospitalares e a discussão de casos clínicos desenvolvidos durante os estágios, melhorando a oratória e a capacidade de socialização das acadêmicas. Destarte, a importância do estágio extracurricular como forma de reforço dos eixos temáticos ensinados ao longo da graduação, tendo em vista que nem todos os graduandos têm a oportunidade de realizar tais atividades nos estágios supervisionados, o que acarreta em falta de domínio técnico e senso crítico frente ao futuro mercado de trabalho. Assim, o estágio extracurricular torna-se um importante diferencial entre os graduandos.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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