A saúde ocular na primeira infância precisa de atenção dos profissionais de saúde e dos responsáveis pelas crianças. O trabalho do enfermeiro é essencial na promoção de uma acuidade visual de qualidade nos lactentes e crianças em idade escolar. A conscientização, divulgação e orientações em saúde ocular e ações em tempo oportuno resultam na prevenção de danos irreversíveis, como a cegueira. Estudo realizado em uma escola apontou que um terço das crianças em idade escolar apresentou dificuldade visual. O objetivo deste trabalho foi analisar a compreensão sobre a saúde ocular de pais de crianças da educação infantil. Trata-se de um estudo qualitativo e exploratório, realizado em um centro de educação infantil do município de Divinópolis-Minas Gerais. A amostra foi de 9 pais/responsáveis de crianças que participaram do Programa de Extensão “Olha Pra Você Ver”. A coleta de dados ocorreu entre os meses de março e maio de 2018, por meio de entrevistas semiestruturadas, as quais foram transcritas na íntegra e os dados analisados com base no referencial de Bardin. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São João Del-Rei, conforme Resolução nº 466, de 2012 do Conselho Nacional de Saúde. A percepção e atitude tomada pelos pais com relação à saúde ocular de seus filhos variam de acordo com as crenças, pressão social e experiências anteriores vivenciadas pelos mesmos. Observa-se uma notável dicotomia entre o discurso e a prática, uma vez que os participantes da pesquisa entendem a importância do acompanhamento regular com o oftalmologista, mas não tem isso como prática do cuidado com seus filhos. Alguns pais demonstram desinteresse sobre as questões da saúde ocular de seus filhos, acreditando que é papel da escola identificar as possíveis alterações visuais e encaminhar para a ajuda especializada. E essa muitas vezes não se apresenta capacitada para tal função. Os pais relatam muitas vezes dificuldades, que de acordo com sua realidade impossibilita o acesso a assistência oftalmológica, como falta de tempo disponível, situação econômica fragilizada, e atendimento no Sistema Único de Saúde em tempo inviável. Acredita-se que a melhora desse contexto seria possível com uma ampla e consistente divulgação sobre o papel do enfermeiro na promoção da saúde ocular, além da importância da identificação precoce de sinais e sintomas de alterações visuais e o acompanhamento de rotina com um oftalmologista desde a primeira infância para prevenção de complicações a curto, médio e longo prazo. Assim, conclui-se que os pais compreendem a importância da saúde ocular, mas não tem conhecimento sobre esta temática e não estão aptos para a identificação de alterações visuais das crianças lactentes e escolares precocemente.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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