A assistência anestésico-cirúrgica envolve múltiplas etapas que são críticas, plenas de variação e de incerteza com riscos de falhas e potencial para causar agravos aos pacientes, mesmo em cirurgias mais simples. Tais etapas devem ser cumpridas para cada paciente de forma individual e são exercidas em ambientes onde fatores organizacionais e humanos desempenham papel fundamental numa constante interação entre humanos, máquinas e equipamentos. O presente estudo tem o objetivo de analisar as perspectivas de profissionais de enfermagem sobre uma cirurgia segura e uma insegura. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, realizado no Centro Cirúrgico de um hospital de referência em urgência e emergência da Rede de Atenção às Urgências da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. A amostra foi composta por 16 membros da equipe de enfermagem. A coleta de dados foi realizada no período de 14 de maio a 17 de julho de 2014. Os dados foram analisados com base no referencial de Bardin, empregando-se a técnica da análise de conteúdo temática. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa do hospital e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais sob o parecer nº 619.723. As condições estruturais foram ponderadas, pelos profissionais participantes, condicionantes do andamento de uma cirurgia com segurança. O espaço físico do Centro Cirúrgico foi considerado inadequado, tendo em vista que o déficit no quantitativo de salas gera disputa entre as cirurgias eletivas e as de urgência, o que suscita risco aos pacientes. Os equipamentos foram considerados como fundamentais no processo cirúrgico, porém o parque tecnológico precisa ser melhorado. A inadequação dos equipamentos mesmo que considerados simples pode repercutir na ergonomia dos profissionais. Os materiais foram apontados como preditores importantes para uma cirurgia segura, tanto nos aspectos ligados à sua ausência ou dificuldade de aquisição quanto no que se refere às propriedades de esterilização ou fabricação. Os medicamentos também foram apontados como recursos importantes no ato anestésico-cirúrgico, pois aspectos do abastecimento e dos erros de administração podem levar o paciente ao óbito. Por fim, os profissionais ressaltaram em seus discursos a valorização da autonomia médica, na qual cada cirurgião se adequa a uma rotina própria sem uma comunicação efetiva com o restante da equipe, dificultando a padronização do ato cirúrgico e o elo entre a equipe multiprofissional. Conclui-se que o conjunto de fatores humanos e não humanos podem interferir diretamente na linha tênue entre uma cirurgia segura e uma cirurgia insegura.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
Comissão Organizadora:
Comissão Científica:
Informações:
marketing@faculdadeide.edu.br
0800 081 3256* | (81) 3465-0002
Periodicidade de Publicação:
Anual;
Idiomas aceitos para os artigos publicados:
Português;
Editor responsável pela publicação:
Instituto de Desenvolvimento Educacional (Faculdade IDE)
Manoel de Brito, 311 – Pina, Recife – PE, 51110-100
Baixe aqui a Edição completa do ANAIS CBEE 2019.
Abaixo todos os ANAIS das edições anteriores:
Baixe aqui ANAIS CBEE 2018.
Baixe aqui ANAIS CBEE 2017.
Baixe aqui ANAIS CBEE 2016.
Baixe aqui ANAIS CBEE 2015.