A universidade deve-se basear no tripé ensino, pesquisa e extensão de forma indissociável. O desenvolvimento da extensão permite o contato com os problemas sociais, permitindo assim a intervenção da pesquisa com o intuito de investigá-los. A enfermagem adentra-se neste espectro com a promoção da saúde através de suas práticas preventivas, tornando-se fundamental suas ações dentro da universidade ainda como graduandos, a fim de constituir um profissional preparado para as situações de saúde. Nesse contexto, destacam-se as doenças cardiovasculares, demandando ações voltadas para a prevenção e mudanças dos fatores de risco. Tais agravos foram causa de 72,6% das mortes no Brasil em 2013. Diante disso, ressalta-se a importância do trabalho das universidades com o público idoso, visando a prevenção de agravos. O estudo objetiva socializar a experiência de uma ação realizada com um grupo de idosos enfatizando a importância da ligação entre a pesquisa e extensão universitária. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado através das ações do Projeto de Extensão Viver Bem na Melhor Idade em parceria com o Grupo de Pesquisa e Extensão em Saúde Cardiovascular e Cerebrovascular da Universidade Regional do Cariri. A ação foi realizada com 20 idosos, em maio de 2019, utilizando metodologias ativas e atividades lúdicas, com roda de conversa, jogo educativo e a realização de medidas antropométricas para avaliação do risco de doenças cardiovasculares. Foi possível observar através do jogo, o déficit de informações acerca da temática, principalmente no que diz respeito às ações de educação em saúde propostas pelo Ministério da Saúde a serem realizadas principalmente na Atenção Primária à Saúde. Este fato se deve a diversos fatores, atribuídos não somente às unidades de saúde, mas também a participação do público idoso nas atividades propostas, onde, por vezes, entra em contato com as unidades apenas para o repasse de medicações, o que distancia da proposta de prevenção em saúde, resultando na medicalização da saúde da pessoa idosa. Assim, evidencia-se a importância da interação do meio universitário na sociedade, levando suas atividades para a adiante da universidade, vislumbrando ações de prevenção com a população. A carência de informações dos idosos em relação às práticas de prevenção denota um cenário de saúde voltado ao modelo biomédico, o que dificulta a redução das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, caracterizando a necessidade de intervenções dos serviços de saúde voltadas para a população com ênfase às práticas preventivas, atreladas a equipe multiprofissional em saúde, como mediadora indispensável para esse processo. Assim, conhecer os problemas da adesão a tais práticas para desenvolver meios de qualificação de profissionais e serviços, para redução dos índices de morbimortalidade cardiovascular.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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