O envelhecimento humano consiste em transformações biopsicossociais graduais e irreversíveis, que acontecem como resultado da passagem do tempo compreendendo fases de mudanças e adaptação, observando-se a necessidade de reorganização na vida de cada indivíduo. Nas últimas décadas, percebe-se com maior nitidez a longevidade entre homens e mulheres, todavia, é válido destacar que muitos idosos ainda entendem o envelhecer como sinônimo de retraimento da sociedade e incidência de patologias. Diante do exposto, o estudo teve como objetivo entender as concepções dos idosos acerca da sexualidade na terceira idade. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, desenvolvido com um grupo de idosos de uma Instituição social, do município de Iguatu – CE, realizado em abril de 2019 após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa sob parecer aprovado número 3.382.335. A coleta de dados foi realizada através de um grupo focal composto por oito idosos, um moderador responsável por mediar as perguntas aos participantes, e três observadores, responsáveis pelos registros das falas e de expressões não verbais. Após transcrição e análise das falas dos idosos, emergiram-se três categorias: Vivência da sexualidade, Fatores interferentes na vivência da sexualidade e, Conhecimento dos idosos. Na primeira, os participantes do estudo mencionaram a sexualidade não somente ao ato sexual, mas também ao carinho, compreensão e atenção entre o casal. Deste modo, não tem somente a finalidade de reprodução, e é isto que deve ser ressignificado. Na segunda categoria, destaca-se a influência das instruções religiosas, das modificações fisiológicas do envelhecer, do contexto familiar e social no reencontro ao significado e a experiência do viver-a-sexualidade pelos idosos, fazendo com que estes, involuntariamente, pensem que não precisam exercitar sua sexualidade. Na última categoria, foram citados métodos preventivos, todavia, destaca-se o conhecimento deficiente e obstáculos para o uso. Quanto às infecções sexualmente transmissíveis, foi exposto apenas sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Diante disso, torna-se evidente a necessidade de ações educativas com idosos para discussão da sexualidade, devendo os profissionais de saúde prestar assistência integral considerando a vivência da sexualidade dos indivíduos independente da faixa etária.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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