Tradicionalmente, o ensino e as vivências acadêmicas da área de saúde têm sido baseados no modelo tradicional de ensino. Favorável à complexidade que é o processo de cuidar na enfermagem, a busca de novas tecnologias educacionaispara melhoria da relação dos conhecimentos teóricos com a prática ganha cada vez mais importância na graduação. A simulação realística, é um métodoque imita a realidade permitindo ao aluno um papel ativo na aquisição dos conceitos necessários para a compreensão e resolução do problema. Desta forma, objetiva-se relatar a experiência do uso de simulações realísticas com estudantes dos primeiros semestres da graduação em Enfermagem. Trata-se de um relato de experiência sobre o uso de simulações realísticas como metodologia ativa de aprendizagem, direcionadas aos alunos do primeiro e segundo semestre do curso de Enfermagem de uma Universidade pública, no período de março a junho de 2019, ao todo participaram das simulações 63 alunos. Para a realização das simulações foi necessário seguir algumas etapas, são elas: I) Criação do caso clínico e seu respectivo cenário; II) Divulgação da atividade, convite aos alunos e divisão dos grupos; III) Organização do cenário; IV) Demonstração do procedimento e por último V) Tempo pra debriefing. Após a simulação, os estudantes foram instigados a realizarem uma auto-avaliação a partir do que foi apresentado, levando em consideração pontos positivos e negativos, como se sentiram durante a demonstração e como passaram a perceber a Enfermagem, a partir do que foi exposto.Foram realizadas quatro simulações, uma por mÊs, com temas variados. Após a atividade, os acadêmicos deram feedback relatando que se sentiram estimulados a aprenderem mais sobre os assuntos, e que criaram expectativas acerca da prática de Enfermagem, além de poderem conhecer parte da atuação do enfermeiro por meio de procedimentos simples e compreensíveis aos semestres iniciais, com a percepção da responsabilidade e relevância profissional. Em relação aos pontos positivos da atividade, foram citadas a utilização do estudo de caso como introdução, a didática de explanação da situação e resolução desta, assim como a possibilidade de ter contato antecipado com assuntos abordados em semestres posteriores. Os pontos negativos trataram acerca do pouco tempo destinado à atividade e ao fato de os alunos apenas observarem a simulação e não praticá-la. A simulação realística mostrou-se como uma ferramenta metodológica inovadora no processo de ensino e aprendizagem, favorecendo aos acadêmicos de enfermagem desde os primeiros semestres o pensamento crítico, raciocínio clínico e reflexão sobre os futuros contextos a qual estarão inseridos. Proporcionandoa este estudante a vivência da prática do cuidado de Enfermagem, contribuindo assim como estímulo de aprendizagem dos conteúdos teóricos e permanência no curso.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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