A estomaterapia é uma especialidade privativa do enfermeiro, vigente no Brasil desde 1990, possui como perspectiva o cuidado de pessoas com estomias, fístulas, tubos, cateteres e drenos, feridas agudas e crônicas, incontinências anal e urinária, cuidado direto no tratamento de feridas, reabilitação e além disso, prevenção de lesões evitáveis. Tais ações podem ser desempenhadas por esse profissional em diversos locais como: domicilio, clínicas, ambulatórios e em nível hospitalar ¹. Esse serviço instituído a nível hospitalar tem como objetivo de promover uma melhor assistência, diminuir custos e tempo de permanência hospitalar ². O Hospital de doenças Infecciosas necessitava de um Serviço que abrangesse o atendimento aos pacientes portadores de lesões de pele levando em conta aspectos como prevenção,resposta de interconsultas, procedimentos complexos como desbridamento, terapêutica e acompanhamento de indicadores. Diante disso, objetivou-se descrever o perfil das lesões assistidas pelo serviço de estomaterapia em um hospital de doenças infecciosas. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, descritivo, retrospectivo. A população do estudo foi composta por todos as lesões assistidas pelo serviço de estomaterapia no ano de 2018. Os dados foram extraídos das anotações do serviço de estomaterapia. A variável selecionada para o estudo foi tipo de lesão. A análise dos dados foi realizada por meio de frequência absoluta e relativa. As lesões acompanhadas pelo serviço de estomaterapia no ano de 2018 foram 394 (100%), desta a lesão por pressão em diferentes estágios foi destaque apresentando 259 (65%), seguida por reação hansênica 24 (7%), erisipela 17(6%), úlcera venosa 10(3%), lesão herpética 10(3%). Outras lesões que apesar de porcentagens reduzidas também foram acompanhadas pelo serviço foram: mordedura de animal 9 (4%), úlcera diabética 8 (2%), Stevens Johnson 1(0%), outras lesões não caracterizadas 42(10%).Conclui-se que apesar do Hospital de Infectologia possuir suas peculiaridades a sua totalidade de lesões estavam associadas a pressão se assemelha a encontrada em outros hospitais gerais, esse dado revela a necessidade de intensificação das medidas profiláticas já instituídas no hospital como mudança de decúbito, aplicação de filmes não estéreis, apoio da nutrição para prevenção dessas lesões, favorecendo a redução de custos, complicações e aumento do tempo de internação dos pacientes.
Descritores: Infectologia; Doenças Transmissíveis, Ferimentos e lesões.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
Comissão Organizadora:
Comissão Científica:
Informações:
marketing@faculdadeide.edu.br
0800 081 3256* | (81) 3465-0002
Periodicidade de Publicação:
Anual;
Idiomas aceitos para os artigos publicados:
Português;
Editor responsável pela publicação:
Instituto de Desenvolvimento Educacional (Faculdade IDE)
Manoel de Brito, 311 – Pina, Recife – PE, 51110-100
Baixe aqui a Edição completa do ANAIS CBEE 2019.
Abaixo todos os ANAIS das edições anteriores:
Baixe aqui ANAIS CBEE 2018.
Baixe aqui ANAIS CBEE 2017.
Baixe aqui ANAIS CBEE 2016.
Baixe aqui ANAIS CBEE 2015.