LEVANTAMENTO SOBRE O USO DE PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS POR ACADÊMICOS DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORTALEZA
Autores: Laura Chaves Pinho da Luz1, Ed Carlos Morais dos Santos2
Instituições: 1 – Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Grande Fortaleza (UNIGRANDE). Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2 – Químico Industrial. Doutor em Bioquímica. Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientador.
Adquirimos o hábito de utilizar plantas consideradas medicinais no tratamento de algumas dores e determinadas patologias, no entanto, observa-se poucos estudos que abordam o conhecimento da população acerca dessa utilização. O presente estudo teve como objetivo apontar o conhecimento e a utilização de plantas medicinais por parte dos acadêmicos de enfermagem de um Centro Universitário na Cidade de Fortaleza. Essas plantas vindas diretamente do seu habitat não oferecem riscos à saúde quando preparada de forma adequada. Tendo em vista a falta de conhecimento dessas plantas, propõe-se com esse estudo estabelecer um levantamento sobre o conhecimento dos acadêmicos acerca de plantas medicinais. Trata-se de uma pesquisa quantitativa exploratória que foi aprovada pelo CEP/FAMETRO sobre o parecer de nº 2.135.001. O nível de confiança da amostra foi de 95% com margem de erro de 5%, tendo sido entrevistados 175 acadêmicos, destes 84% do sexo feminino e 16% do sexo masculino. A análise revelou que o sexo feminino foi predominante quando perguntados se já haviam utilizado plantas medicinais, sendo que 89% das mulheres afirmaram já terem utilizado contra apenas 6% dos homens. No que se refere ao efeito obtido sobre uso dessas plantas 79% dos acadêmicos afirmaram terem obtido uma melhora dos sintomas após a utilização da planta. Quando questionados sobre a indicação na qual levou os mesmos a fazerem uso, temos a prevalência de indicação por familiares com 89%. De acordo com a forma farmacêutica pelo qual os acadêmicos preferem utilizar,57% considera o consumo na forma de chá. A parte da planta mais utilizada foi a folha com 70% de indicação.86% dos entrevistados afirmaram ainda que só fazem uso da planta quando necessário, sendo que 41% com intervalo de utilização de 2 vezes ao dia e 38% usam 1 vez ao dia. Quanto aos sintomas, todos (100%) informaram que buscavam o alívio de dores e o segundo mais indicado com 72% foi à inflamação. A cada dia temos maiores avanços científicos e tecnológicos nas diversas áreas de produção, e ainda sim a escolha por medidas naturais é reconhecida por uma população contemporânea, com um conhecimento cultural voltado para as finalidades destas plantas como: Dores pélvicas, sintomas da gripe e problemas gastrointestinais. Por fim foram identificadas as principais plantas utilizadas pelo o público onde o boldo-do-chile (Peumus boldos) foi o mais consumido com a finalidade de atuar sobre o estômago, proteção do fígado.
Descritores: Plantas Medicinais. Cultura Popular. Terapias Complementares.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
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1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
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1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
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