O acesso aos serviços de saúde ainda se mostra excludente para alguns grupos minoritários, como a população lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) (NEGREIROS et al 2018). Segundo Cardoso e Ferro (2012), essa exclusão somada à discriminação e imperícia dos profissionais com as especificidades desse público retardam a busca pelo serviço de saúde. Dessa forma, a realização de exames preventivos torna-se um desafio para detecção precoce de determinadas doenças como o Câncer de Colo, causado pelo Papilomavírus Humano (HPV). Objetiva-se analisar e discutir questões relacionadas a incidência de câncer de colo de útero em mulheres lésbicas e público transsexual, considerando os fatores de risco desses indivíduos e a assistência prestada nos serviços de saúde por meio de uma revisão narrativa da literatura. A busca de artigos foi realizada em setembro de 2019, no buscador por assunto do Portal de Periódicos da CAPES, utilizando as palavras-chave: cervical cancer, gays e lesbians, usando o booleano AND. Foram incluídos os artigos disponibilizados na íntegra, publicados em português ou, com temática relacionada ao câncer de colo do útero na população LGBT. Segundo Albuquerque (2013), tendo em vista a pressunção da heterosexualidade, preconceito ou mesmo a falta de capacitação dos profissionais para atender as especificidades da população LGBT, ainda há resistência ao acesso aos serviços. Deve-se preconizar uma consulta com uma boa anamnese do paciente, para conhecer o histórico adequadamente, com os possíveis fatores de risco e fragilidades do paciente, o que inclui a identificação da sua orientação sexual. Com relação à prática sexual entre mulheres, deve ser considerada a inexistência de métodos de barreira (BERTOLIN, 2010), além de práticas como o tribadismo, o sexo oral, a penetração e até mesmo a manipulação genital, que deveriam estar sob vigilância e inspirar cuidados por tornarem esse público vulnerável a contrair infecções sexualmente transmissíveis, como a pelo HPV (ALMEIDA, 2019). Nota-se também a desinformação sobre as formas de prevenção e transmissão do HPV, e quase metade das mulheres do estudo não sabia onde o vírus pode ser encontrado (BERTOLIN, 2010). Dessa forma, tendo em vista que o atendimento em saúde deve ser pautado nos aspectos éticos e respeito a cada paciente, é preciso incentivar que as políticas públicas existentes para as minorias sexuais sejam respeitadas. Ademais, mais pesquisas nessa temática são necessárias para aumentar as evidências científicas sobre a importância do cuidado, especialmente devido à singularidade das necessidades de saúde de tal grupo.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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Periodicidade de Publicação:
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Idiomas aceitos para os artigos publicados:
Português;
Editor responsável pela publicação:
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