A Doença Trofoblástica Gestacional (DTG) representa uma amostra de tumores e condições semelhantes a alterações caracterizadas pela proliferação de tecido placentário, seja viloso ou trofoblástico. O sinal mais comum é o sangramento quase constante, podendo acompanhar-se ou não de dor do tipo cólica, muitas vezes seguido da expulsão das vesículas molares. Dessa forma, o trabalho objetivou descrever a Sistematização da Assistência de Enfermagem a uma paciente com diagnóstico de Doença Trofoblástica Gestacional. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, que utilizou o método de estudo de caso, realizado em uma Maternidade de referência do Estado do Ceará. O estudo foi realizado com uma paciente com DTG, internada na Unidade Obstétrica. Os dados foram obtidos durante a consulta de enfermagem realizada em agosto de 2019 e coleta de dados presentes no prontuário. Foram respeitados todos os preceitos éticos e legais de pesquisas que envolvam seres humanos, segundo a resolução n. 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. A paciente deu entrada na Unidade Hospitalar, em agosto, por sangramento vaginal moderado associado a cólicas. Ao toque vaginal foi identificado colo semi pérvio. Os exames mostraram Gonadotrofina Coriónica Humana com valores aumentados mesmo já tendo sido realizado um procedimento de curetagem no mês de junho do mesmo ano. Desse modo, foi realizado ultrassonografia, a qual apresentou resultado sugestivo de DTG. Com isso, foi recomendada nova internação para investigação suspeita de mola invasora, mola persistente ou Neoplasia Trofoblástica Gestacional (NTG), sendo executada segunda curetagem posteriormente. Entretanto, a Ultrassonografia Transvaginal, após segunda curetagem, mostrou útero aumentado de volume (194,4 cm³), apresentando cavidade uterina preenchida com conteúdo ecogênico e áreas de permeio sugestivo de DTG. Foi ainda realizado Raio X de tórax que apresentou dados de normalidade. Após nova análise do caso, foi evidenciado que houve evolução para uma mola invasora. Assim, foi concedida alta hospitalar com encaminhamento para consulta no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará para início de quimioterapia. Frente ao exposto, destaca-se a importância de uma assistência pré-natal de qualidade e resolutiva que oportunize o diagnóstico correto e precoce dos diversos casos de DTG. Ademais, enfatiza-se que seguimento pós-molar é de suma importância pois considerando o potencial de malignidade da doença, permite a detecção e tratamento precoce, caso evolua para NTG, garantindo que essa mulher tenha um bom prognóstico e futuras gestações saudáveis.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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