A tuberculose (TB) é a doença infecciosa que mais mata no mundo e a primeira causa de óbito em pacientes portadores da AIDS. Em 2017, estima-se que 10 milhões de pessoas adoeceram por TB e que a doença tenha causado 1,3 milhão de mortes no mundo, o que a mantém entre as 10 principais causas de morte no planeta. A TB embora curável, pode evoluir para formas graves com necessidade de tratamento dos pacientes em unidades de terapia intensivas (UTI), especialmente se essa não for diagnosticada em tempo ou se afetar pacientes idosos, aqueles em diálise e aqueles com infecção pelo HIV ou outros estados de imunossupressão, assim como nos casos de doença multirresistente. Estudo crítico, realizado no mês de agosto e setembro de 2019, realizado na base de dados LILACS, boletins epidemiológicos e manuais do Ministério da Saúde, tendo como base os últimos cinco anos, considerando os casos de TB no Brasil e em Fortaleza-CE. No Brasil, o coeficiente de incidência por 100 mil habitantes foi de 33,4. Segundo o Boletim Epidemiológico para Tuberculose do Estado do Ceará, em 2018, apenas no estado do Ceará, 3814 novos indivíduos foram diagnosticados com tuberculose (coeficiência de incidência por 100 mil habitantes = 42,0), estando o estado acima deste coeficiente cerca de 10%. O número de pacientes correspondente às faixas etárias de 20 a 34 anos apresentaram maior incidência, tendo 10705 casos apenas do sexo masculino e mais de 5000 do sexo feminino. Uma grande proporção dos pacientes com TB ainda está sendo hospitalizada e a mortalidade intra-hospitalar permanece alta, com estimativas variando de 2-12%. Em um estudo em São Paulo, 6,5% das admissões hospitalares por TB foram decorrentes de insuficiência respiratória. Corroborando com este achado, um estudo em Porto Alegre evidenciou a necessidade de ventilação mecânica em 15,4% dos internados em UTI por TB. A incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) é de aproximadamente 30% na maioria dos estudos. É relevante relacionar a TB com a insuficiência respiratória, entretanto, a TB pulmonar é raramente a causa primária dessa intercorrência. Pacientes com TB internados em UTI podem desenvolver complicações, como PAVM. Como medida preventiva, deve ser utilizado um sistema fechado para aspiração endotraqueal e filtro bacteriano no circuito expiratório da ventilação mecânica, além do isolamento do paciente e uso dos equipamentos de proteção individual por toda a equipe que assista o paciente, incluindo-se a máscara N-95, além de acompanhamento e verificação contínua do ventilador mecânico e capacidade respiratória do paciente, a fim de evitar danos ao sistema respiratório deste.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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