A Enfermagem é a ciência do cuidado, portanto é importante que o enfermeiro se relacione com o paciente e que nessa relação seja priorizado o reconhecimento das implicações do processo saúde-doença na vida do sujeito¹ Nesse contexto, considera-se de grande relevância a vivência clínica na formação acadêmica do profissional enfermeiro. Este trabalho objetiva relatar a experiência de acadêmicos extensionistas durante acompanhamento dos atendimentos de enfermeiros em ambulatório de referência em doenças mamárias. Trata-se de um relato de experiência de atividades de extensão realizadas no ano de 2019 por membros do Núcleo Acadêmico de Enfermagem Clínica (NAEC) do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem (FFOE) da Universidade Federal do Ceará em um Ambulatório de Mastologia de uma Maternidade em Fortaleza-Ce, que oferta atendimento especializado em doenças benignas ou malignas da mama. Os extensionistas foram orientados sobre as atividades da unidade mencionada e acompanharam o plantão dos enfermeiros observando suas ações e sendo orientados acerca dos casos clínicos dos pacientes ali atendidos, seguindo os aspectos éticos e legais da instituição. Além disso, foi possível a discussão de casos à beira do leito durante visitas pré e pós-operatórias às pacientes cirúrgicas, compondo atividades de rotina da enfermeira do serviço, perfazendo um diferencial na assistência de enfermagem visto que antes da cirurgia a ansiedade e o medo são sentimentos comuns que repercutem no bem-estar 2; e após, no planejamento de cuidados específicos para rápida recuperação e reabilitação do cliente3. As experiências de extensão proporcionaram aos extensionistas uma melhor compreensão sobre o papel do enfermeiro sob a esfera assistencial quando realizam consultas de enfermagem, curativos, acolhimento em sala de espera, visitas pré e pós-operatória, além de reconhecer a importância e necessidade do enfermeiro em atividades gerenciais realizando escalas mensais, consolidados de atendimentos, participação em reuniões do Grupo Gestor da Unidade Hospitalar como representante do setor. Enfim, os enfermeiros devem utilizar uma variedade de configurações de cuidados de saúde para alcançar e garantir a segurança do paciente mesmo que seja em um serviço ambulatorial.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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