Introdução: Disfunções do Assoalho Pélvico (DAP) são problemas clínicos e funcionais nos quais ocorre diminuição do tônus da musculatura do assoalho pélvico, entre elas existe incontinência urinária (IU), prolapso de órgãos pélvicos (POP), disfunções anorretais, disfunções sexuais, além de algumas condições que afetam a estrutura. Estudos retratam que o sobrepeso e a obesidade são importantes fatores de riscos que possam desenvolver as DAP. Existe uma relação entre a obesidade e DAP cuja base fisiopatológica é a correlação entre o índice de massa corporal (IMC) e a pressão intra-abdominal, que pode ser um fator estressor para o assoalho pélvico. Objetivo: Avaliar o índice de massa corporal de idosas com DAP atendidas em dois ambulatórios de uroginecologia. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado de fevereiro a agosto de 2019, com 217 idosas atendidas em 2 ambulatórios de uroginecologia da cidade de Fortaleza/Ceará, onde houve a utilização do cálculo de IMC na avaliação antropométrica. Para esse estudo foi considerado os pontos de corte adotados pela OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) no projeto Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE): baixo peso (IMC?23kg/m2), peso normal (IMC>23 e <28kg/m2), pré-obesidade (IMC?28 e <30kg/m2) e obesidade (IMC?30kg/m2). Ressalta-se que a presente pesquisa seguiu todos os preceitos éticos das pesquisas com seres humanos e obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa das duas instituições, com pareceres de número 3.159.390 e 3.270.489. Resultados: Analisando os dados das participantes foi possível perceber que a maioria das idosas, 82 equivalente a uma porcentagem de 37,8% apresentaram peso normal . Tendo em vista os demais parâmetros, a pré-obesidade apresentou uma porcentagem de 21,7% contabilizando 47 idosas e a obesidade com 29,5% equivalente a 64 idosas. Por fim, uma pequena porcentagem (11,1%) possuem baixo peso, com uma quantidade de 24 idosas. Conclusão: Portanto, pode-se perceber que apesar da maior quantidade de idosas possuir um peso adequado, existe uma quantidade considerável na pré-obesidade e obesidade. Tendo em vista esses valores alterados, necessita-se uma atenção para essas mulheres que com o decorrer do tempo podem desenvolver um agravamento das disfunções, especialmente do prolapso. Por esse motivo, é importante construir estratégias que possam reduzir o peso dessas idosas, almejando melhores resultados no tratamento das disfunções.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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