Segundo o Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (INCA), o câncer da próstata é o segundo tipo de câncer mais incidente entre os homens, ficando atrás apenas dos tumores de pele não melanoma. O Instituto Lado a Lado Pela Vida realizou no Brasil, em 2008, uma campanha pioneira intitulada “Um Toque, Um Drible”, que quatro anos depois se tornou o que conhecemos como “Novembro Azul”. A campanha foi inspirada no “Movember”, um movimento que surgiu na Austrália no ano de 2003 que aproveitava a comemoração do Dia Mundial de Combate ao Câncer da próstata para chamar atenção ao cuidado da saúde do homem. O fator de risco mais prevalente para este câncer é a idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem em homens a partir dos 65 anos. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo relatar a experiência vivenciada por integrantes da Liga Acadêmica de Oncologia da Universidade Federal do Ceará, em uma ação educativa alusiva ao “Novembro Azul”. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência acerca de uma ação educativa sobre o câncer de próstata durante o mês de novembro de 2018, em uma clínica da cidade de Fortaleza - Ceará, destinado aos pacientes e acompanhantes presentes na sala de espera. A abordagem inicial deu-se através de uma apresentação sobre o conceito da doença, fatores de risco, sinais e sintomas, diagnóstico precoce e tratamento. Logo depois, foi realizada uma dinâmica acerca dos mitos e verdades sobre o câncer de próstata, sendo distribuído para cada ouvinte uma placa com uma face verde (verdade) e outra vermelha (mito), no intuito de promover maior interação. A percepção dos acadêmicos foi de receptividade durante abordagem e interesse por parte dos ouvintes. Mitos como a idade recomendada para realizar o exame de próstata na população geral e a dosagem sérica do Antígeno Prostático Específico (PSA) como exame diagnóstico foram abordados na ação, gerando espaço para discussão e questionamentos. Já os sinais e sintomas foram abordados na ação como afirmativas verdadeiras. Foi visível a interatividade no momento da dinâmica de Mitos e Verdades, sendo importante ressaltar que durante toda a ação os participantes tiveram liberdade de questionar e esclarecer suas dúvidas, estabelecendo assim um ambiente horizontal para troca de conhecimentos. A experiência mostrou que a realização de ações educativas sobre o câncer de próstata é importante para empoderar a população sobre a doença e elucidar suas dúvidas. Já para os estudantes, as atividades proporcionaram um elo de comunicação e ganho de experiência. Atuar em projetos deste âmbito, desde a graduação, torna possível fortalecer as relações interpessoais na prática clínica e levar ao desenvolvimento de habilidades essenciais para o crescimento profissional. Descritores: Enfermagem; Câncer de Próstata; Educação em saúde.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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