RESUMO: O Traumatismo cranioencefálico (TCE) provocados por projétil de arma de fogo (PAF) é considerado uma das principais causas de morte e incapacidades principalmente em adultos jovens, em idade reprodutiva. O TCE é uma alteração que pode ocorre no cérebro, encéfalo, meninges ou vasos intracranianos podendo ocasionar lesões por tempo determinado ou indeterminado, podendo trazer ainda comprometimentos de alta e média complexidade. As lesões encefálicas decorridas do TCE necessitam de atendimento emergencial ágil e qualificado. O objetivo deste estudo é relatar a assistência de enfermagem prestadas por acadêmicos de enfermagem a um paciente com trauma crânioencefálico por projétil de arma de fogo. Tratar-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado em Estágio Curricular da disciplina de Supervisionado em Saúde do Adulto e Idoso, realizado em agosto de 2019, em uma unidade hospitalar de atenção terciária, no município de Fortaleza - CE. Mediante anamnese, exame físico, utilização de Escalas (Glasgow e Braden) e acesso ao prontuário do cliente foi possível gerar dados da vivencia. Ressalta-se que foram respeitados os princípios éticos da Resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde. Inicialmente foi realizada anamnese e exame físico juntamente com avaliação neurológica utilizando a Escala de Coma de Glasgow (ECG) para avaliação de consciência e Escala de Braden para prevenção e tratamento de lesão por pressão, por ser um paciente restrito ao leito, aumentando o risco de obter mais lesões por pressão e monitorização de sinais vitais. Durante a realização do exame físico, percebeu-se que o indivíduo encontrava -se traqueostomizado, movimentação prejudicada dos membros superiores e inferiores devido ao coma referente ao TCE. Apresentava ainda lesão por pressão na parte occipital da cabeça e calcâneo esquerdo no estágio indeterminado. Nesse sentido, durante a realização das atividades práticas foi utilizado ECG e monitorização dos sinais vitais diariamente para avaliar consciência do paciente, realização de curativos com coberturas próprias para melhoria das lesões e realizadas orientações para paciente e acompanhante sobre mudança de decúbito, para prevenção de novas lesões. O desfecho deste trabalho consisti em demostrar uma assistência qualificada a um paciente vítima de TCE, oferecendo suporte social e emocional, visando resultados satisfatórios e bem-estar dessa clientela. É importante que a equipe seja capaz de avaliá-lo com habilidade, precisão e segurança. E é de grande relevância para a prática da enfermagem a avaliação secundária do exame neurológico detalhado mediante a ECG para identificar disfunções neurológicas e acompanhar a evolução do nível de consciência do paciente. Assim é importante propiciar uma atenção mais ampla em torno do indivíduo vítima de violência por arma de arma de fogo.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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