A parada cardiorrespiratória (PCR) é compreendida pela American Heart Association (AHA) como período de irresponsividade, ausência de respiração efetiva e ausência de pulso central. Ao reconhecer um quadro de PCR no ambiente intra-hospitalar, deverá ser acionado o serviço médico de emergência, iniciado a reanimação cardiopulmonar (RCP) imediata e de qualidade e proporcionar desfibrilação precoce. A RCP consiste: na compressão torácica com as duas mãos espalmadas sobre a metade inferior do esterno, na frequência das compressões entre 100-120bpm, com profundidade em adultos de pelo menos 2 polegadas (5cm) e não exceder 2,4 polegadas (6cm); minimizar interrupções nas compressões torácicas, obtendo o retorno torácico após cada compressão; evitar apoiar-se no tórax entre as compressões e realizar 1 ventilação a cada 6 segundos (10 respirações/minuto). Nesse contexto, o enfermeiro tem papel essencial para a detecção e a realização das manobras de RCP, necessitando estar atualizado nas diretrizes da AHA, logo, a assistência de enfermagem é fundamental para a manutenção e sobrevivência do paciente que se encontra em PCR. Com isso, objetivou-se relatar a experiência da conduta de acadêmicos de enfermagem na parada cardiorrespiratória. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado por acadêmicos do curso de Enfermagem, na disciplina Estágio Supervisionado de Alta Complexidade, num hospital em Fortaleza-Ceará, entre setembro-outubro de 2019. Respeitou-se a resolução n°. 466/12, do Conselho Nacional de Saúde. Durante o estágio uma paciente apresentou PCR. Ao ser identificado, o médico acionou a equipe de parada do setor e de prontidão iniciaram as manobras de RCP, revezavam-se nas compressões e realizado a ventilação com dispositivo bolsa-válvula-máscara. O médico solicitava as drogas e verificava a cada dois minutos o retorno dos batimentos cardíacos. Auxiliamos nas compressões, sendo uma experiência inédita para nós, conseguimos ajudar em uma situação real com a realização da RCP. A partir da vivência, nota-se que é uma situação que denota preparação e capacitação para contribuir de modo que favoreça o reestabelecimento das funções cardiopulmonares. Os profissionais devem se atentar para realizar compressão de forma adequada, que não se apoie no paciente, na frequência e profundidade adequadas e ventilações no tempo correto. Percebeu-se que mesmo com o revezamento de 2/2 minutos, o esforço físico é intenso, assim, deve-se atentar para manter boa compressão. Destaca-se que participar de uma RCP foi uma vivência importante e desafiadora. Esta experiência nos deixa mais atentos no cuidado no presente e para as próximas práticas, tornando-nos profissionais mais capacitados nessas situações. A vivência agregou conhecimento teórico com a prática, sendo recomendado que os profissionais estejam sempre atualizados acerca do atendimento em RCP.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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