O traumatismo crânio encefálico (TCE) é caracterizado como qualquer agressão de origem traumática, gerando uma lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, encéfalo ou vasos, sendo classificado em leve, moderado e grave. Para sua diferenciação é utilizado a Escala de Coma de Glasgow. No Brasil, os perfis epidemiológicos do TCE estão relacionados com acidentes automobilísticos, quedas, atropelamentos ou por projétil de arma de fogo, principalmente, em indivíduos com menos de 45 anos e acima de 65 anos, com prevalência do gênero masculino. Ademais, requer profissionais multidisciplinares e exige conhecimento para prevenir complicações e estabelecer prognósticos, promovendo reabilitação física, psicológica e social. Objetivou-se relatar experiência de assistência de enfermagem a paciente com traumatismo crânio encefálico. Trata-se de estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado por discentes do Curso de Enfermagem, realizado num hospital de referência, localizado em Fortaleza-Ceará, durante Estágio Supervisionado em Saúde do Adulto e Idoso, em agosto e setembro de 2019. Respeitou-se a resolução n° 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde. Levando em consideração as vulnerabilidades e riscos à saúde do paciente, por sua condição clínica, traçou-se os diagnósticos de enfermagem e implementações que favorecessem o conforto, apoio, superação de dificuldades, evitando possíveis riscos de novos agravos pela condição do paciente. Os diagnósticos de enfermagem foram: mobilidade física prejudicada relacionada à prejuízo neuromuscular, caracterizado por instabilidade postural; padrão respiratório ineficaz, relacionado ao dano neurológico, caracterizado por taquipneia e risco de disfunção neurovascular periférica. Implementou-se os seguintes cuidados: verificou-se a existência de complicações causada pela imobilidade; aplicou-se a escala de Braden diariamente; mudança de decúbito frequentemente, com disposição de colchão apropriado; monitoração dos níveis de saturação e observação dos sinais de desconforto respiratório; aspiração das vias aéreas para remover as secreções e melhorar as trocas gasosas; monitorou-se o sangramento tissular e condições do hematoma, pois poderiam comprimir vasos e elevar as pressões intracompartimentais. Destaca-se ainda que como implementação do cuidado, instruiu-se a acompanhante sobre a importância da higiene oral adequada, a ingesta de água pela sonda nasogástrica antes de administração da alimentação e a mudança de decúbito. Além disso, sanaram-se as dúvidas quanto aos cuidados a serem realizados e mantidos na promoção da saúde do paciente com TCE. Ressalta-se que o TCE é um problema de saúde pública, e os profissionais de enfermagem tem um papel imprescindível no cuidado sendo relevante para formação e experiência profissional.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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