ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE ACOMETIDA PELA SÍNDROME DO INTESTINO CURTO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

  • Autor
  • Paula Rodrigues da Silva
  • Co-autores
  • Marlon Ximenes do Prado , Adrielia Edwirges Lendengue de Carvalho , Luanne Sherydan de Sousa Pereira , Cristina Costa Bessa
  • Resumo
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    A síndrome do intestino curto (SIC) é definida pela incapacidade da superfície do intestino delgado em manter as condições adequadas de absorção de nutrientes, ocasionando deficiências nutricionais. A insuficiência intestinal se refere ao estado em que a função gastrointestinal é ineficaz para manter o estado nutricional do organismo. Segundo a Federação Brasileira de Gastrenterologia, o principal sintoma é a diarreia que pode levar à desidratação, desnutrição, cólicas, distensão abdominal e pirose. O processo de adaptação intestinal ocasiona uma série de alterações macroscópicas e microscópicas que visam o aumento da capacidade da absorção de fluidos e nutrientes. Justifica-se a necessidade de cuidados de enfermagem que atendam às necessidades de saúde desta população e contribua para melhoria de sua qualidade de vida. Objetivou-se relatar a experiência da assistência de enfermagem a paciente acometida pela síndrome do intestino curto. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado por discentes do Curso de Enfermagem, realizado num hospital de referência localizado em Fortaleza-Ceará, durante disciplina de Ensino Clínico Saúde do Adulto e Idoso. Respeitou-se a resolução n°. 466/12, do Conselho Nacional de Saúde. Levando em consideração que essa síndrome diminui a quantidade de alimentos absorvida pelo intestino, os profissionais devem atentar para uma alimentação adequada que satisfaça suas necessidades, como também acompanhar os níveis de eletrólitos e se necessário fazer sua reposição, além da importância do monitoramento da motilidade intestinal. Devem ainda verificar a ocorrência de diarreia e avaliar ingestão de líquidos e suas perdas. Os diagnósticos de enfermagem traçados foram: motilidade gastrintestinal diminuída relacionada à desnutrição caracterizada por doença atual, risco de desequilíbrio eletrolítico relacionado à má absorção intestinal, diarreia relacionada à má absorção caracterizada por eliminações líquida. Implementou-se os seguintes cuidados: verificação dos sinais vitais, ausculta do abdômen, atentando para presença ou ausência dos ruídos peristálticos, verificação de queixas de dor abdominal e a localização, caracterização das evacuações, estimulação da ingesta de líquidos, avaliação da ingesta e das perdas, monitoração dos níveis de eletrólitos. Percebeu-se que a SIC está associada à desnutrição e a deficiências de eletrólitos, devido à capacidade intestinal de absorver nutriente ter sido reduzida. Notou-se a relevância da utilização da sistematização da assistência de enfermagem que auxilia no monitoramento e tomada de decisão no processo saúde e doença. Cita-se que, por meio das orientações e esclarecimentos de dúvidas em relação aos cuidados prestados na condição crônica vivenciada, abre-se oportunidade para controle eficaz da condição clínica e redução dos danos, permitindo a melhoria da qualidade de vida do paciente.

     

  • Palavras-chave
  • Absorção Intestinal. Cuidados de Enfermagem. Ostomia.
  • Área Temática
  • ENFERMAGEM EM SAÚDE DO ADULTO (Clínica Médica; Clínica Cirúrgica)
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Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.

Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.

Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem

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1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.

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1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.

1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.

1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.

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1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.

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