A síndrome do intestino curto (SIC) é definida pela incapacidade da superfície do intestino delgado em manter as condições adequadas de absorção de nutrientes, ocasionando deficiências nutricionais. A insuficiência intestinal se refere ao estado em que a função gastrointestinal é ineficaz para manter o estado nutricional do organismo. Segundo a Federação Brasileira de Gastrenterologia, o principal sintoma é a diarreia que pode levar à desidratação, desnutrição, cólicas, distensão abdominal e pirose. O processo de adaptação intestinal ocasiona uma série de alterações macroscópicas e microscópicas que visam o aumento da capacidade da absorção de fluidos e nutrientes. Justifica-se a necessidade de cuidados de enfermagem que atendam às necessidades de saúde desta população e contribua para melhoria de sua qualidade de vida. Objetivou-se relatar a experiência da assistência de enfermagem a paciente acometida pela síndrome do intestino curto. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado por discentes do Curso de Enfermagem, realizado num hospital de referência localizado em Fortaleza-Ceará, durante disciplina de Ensino Clínico Saúde do Adulto e Idoso. Respeitou-se a resolução n°. 466/12, do Conselho Nacional de Saúde. Levando em consideração que essa síndrome diminui a quantidade de alimentos absorvida pelo intestino, os profissionais devem atentar para uma alimentação adequada que satisfaça suas necessidades, como também acompanhar os níveis de eletrólitos e se necessário fazer sua reposição, além da importância do monitoramento da motilidade intestinal. Devem ainda verificar a ocorrência de diarreia e avaliar ingestão de líquidos e suas perdas. Os diagnósticos de enfermagem traçados foram: motilidade gastrintestinal diminuída relacionada à desnutrição caracterizada por doença atual, risco de desequilíbrio eletrolítico relacionado à má absorção intestinal, diarreia relacionada à má absorção caracterizada por eliminações líquida. Implementou-se os seguintes cuidados: verificação dos sinais vitais, ausculta do abdômen, atentando para presença ou ausência dos ruídos peristálticos, verificação de queixas de dor abdominal e a localização, caracterização das evacuações, estimulação da ingesta de líquidos, avaliação da ingesta e das perdas, monitoração dos níveis de eletrólitos. Percebeu-se que a SIC está associada à desnutrição e a deficiências de eletrólitos, devido à capacidade intestinal de absorver nutriente ter sido reduzida. Notou-se a relevância da utilização da sistematização da assistência de enfermagem que auxilia no monitoramento e tomada de decisão no processo saúde e doença. Cita-se que, por meio das orientações e esclarecimentos de dúvidas em relação aos cuidados prestados na condição crônica vivenciada, abre-se oportunidade para controle eficaz da condição clínica e redução dos danos, permitindo a melhoria da qualidade de vida do paciente.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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