Segundo o Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (INCA), o câncer de mama é o tumor maligno mais comum entre as mulheres no Brasil, sendo superado apenas pelo tumor de pele não melanoma. Quando o procedimento cirúrgico é indicado para o tratamento da doença, vários fatores estão envolvidos para que o pós-operatório (PO) decorra de forma satisfatória. Uma das complicações mais comuns nesse processo é a deiscência, descrita como ruptura da sutura com separação das bordas, resultando em exposição do tecido subcutâneo, tornando-se ainda mais complexo quando próteses são utilizadas. Diante do exposto, este estudo tem como objetivo descrever os resultados da assistência de enfermagem no tratamento de deiscência da ferida PO. Trata-se de estudo descritivo, tipo estudo de caso, realizado com paciente que apresentou deiscência da ferida PO após realização de mastectomia com esvaziamento axilar e reconstrução imediata com prótese na mama direita. A pesquisa foi realizada no ambulatório especializado em mastologia de uma maternidade escola de referência, em Fortaleza, no mês de junho de 2019 através do prontuário eletrônico da paciente. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética da instituição campo de estudo sob o Parecer n° 2.786.007, CAAE 93989318.5.0000.5050. Paciente de 46 anos, solteira, diarista, procedente de Fortaleza, diagnosticada com câncer na mama direita. O tratamento foi iniciado com quimioterapia neoadjuvante e, após conclusão, foi submetida a procedimento cirúrgico. No 38º dia PO, voltou ao serviço referindo abertura da ferida. Após avaliação, a enfermeira detectou deiscência da ferida operatória, presença de esfacelo amarelado, úmido e aderido ao leito da ferida. Posto isto, como conduta foi realizado desbridamento mecânico; utilizado Alginato de Cálcio. No dia seguinte, a ferida evoluiu com quantidade abundante de tecido necrótico com odor fétido; realizado desbridamento instrumental e utilizado Carvão de Prata; iniciado terapia com antibiótico pela médica do serviço. Uma semana após o início dos curativos, a ferida já apresentava tecido de granulação; utilizado Rayon com AGE (ácidos graxos essenciais). Após dois meses a ferida cicatrizou completamente, com preservação da prótese mamária. Segundo Matthes, é competência do enfermeiro avaliar as características da lesão, prescrever a terapia tópica e acompanhar sua evolução. Quanto aos produtos utilizados: o Carvão com Prata trata-se de uma cobertura antimicrobiana que atua na absorção do exsudato e eliminação do odor; o Alginato de Cálcio é uma cobertura altamente absorvente que promove um desbridamento autolítico; já o Rayon com AGE atua na preservação do tecido de granulação. O conhecimento científico do enfermeiro sobre o processo de cicatrização favorece a reabilitação segura e eficaz de pacientes com deiscência de ferida PO, além de promover a escolha do tratamento mais eficaz. Descritores: Enfermagem, Câncer de Mama, Deiscência da Ferida Operatória.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
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1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
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