A Organização Mundial da Saúde estima que, anualmente, dezenas de milhares de pessoas sofrem danos desnecessários causados por serviços de saúde inseguros. Dessa forma, existem Protocolos de Segurança do Paciente que visam uma melhora da assistência de Saúde. Entende-se por Segurança do Paciente a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado prestado. Dentre os protocolos existentes, há o de Higiene das mãos em serviços de saúde, o qual busca instituir e promover a higiene das mãos para prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência à saúde tanto para os pacientes quanto para os profissionais. Tem-se como objetivo relatar uma estratégia de treinamento para promoção da higienização das mãos dos profissionais de saúde. Trata-se de um relato de experiência de uma acadêmica de Enfermagem que realizou, como atividade de Extensão, um treinamento sobre higienização das mãos, em um hospital público pediátrico de Fortaleza, no mês de julho de 2019, com duração de 3 horas. Houve quatro treinamentos, totalizando 16 profissionais de enfermagem. O treinamento foi realizado em quatro momentos, descritos a seguir: 1) Preenchimento de instrumento sobre higiene das mãos no ambiente de trabalho, o qual foi adaptado do Guia de autoavaliação para higiene das mãos. O instrumento trazia perguntas sobre a prática da higienização das mãos dos profissionais, buscando a identificação dos recursos para uma boa prática e também permitia que os profissionais fizessem uma autoavaliação em relação à higiene das mãos; 2) Apresentação expositiva-dialogada, na qual foram apresentados os cinco momentos de higienização das mãos, os passos de higienização das mãos e realizadas orientações sobre retirada de acessórios (relógios, anéis, pulseiras); 3) Demonstração da higienização das mãos, na qual a acadêmica de Enfermagem explicava e realizava o passo-a-passo de higienização das mãos com água e sabão; 4) Prática individual de higienização das mãos com avaliação da técnica em uma caixa com luz negra fluorescente. Para tanto, nessa prática utilizou-se álcool em gel, no qual foi adicionado marca texto, com a finalidade de observar as partes das mãos que foram limpas e as que ainda precisavam de atenção. Após a higiene, cada profissional inseria suas mãos na caixa com luz negra, cujas partes higienizadas ficavam de cor verde (cor do marca texto) e as partes não higienizadas ficavam de cor roxa (cor da luz), indicando que o álcool não atingiu essas partes. Conclui-se que a estratégia de treinamento permitiu sensibilizar os profissionais quanto à necessidade de higienizar adequadamente as mãos, visto que na prática os profissionais visualizaram os resultados de uma higiene das mãos mal realizada. Portanto, sugere-se que os serviços de saúde promovam ações de treinamento com os profissionais para orientá-los sobre a higienização das mãos adequadamente, visando promover a segurança do paciente no ambiente hospitalar.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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