Os serviços de urgência e emergência são responsáveis pelo atendimento às pessoas com quadros agudos de saúde, de natureza clínica, traumática ou mental. O Ministério da Saúde, no Brasil, notificou mais de 300 mil atendimentos de pacientes com algum tipo de urgência no período de 2015 a 2016. Esses serviços são complexos e desafiadores devido a sua superlotação, dificuldade de recursos humanos e materiais, com risco de morte nas filas de espera. O Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) em Pediatria é uma ferramenta baseada na humanização da assistência utilizando-se o princípio da equidade com determinação da prioridade de atendimento. Para isso, os discriminadores de saúde (queixa principal) e indicadores clínicos (manifestações clinicas associadas) são critérios determinantes no atendimento de crianças e adolescentes em situação de urgência/emergência. Teve-se como objetivo: avaliar a relação entre os discriminadores de saúde e a classificação de risco apresentados por crianças e adolescentes em situação de urgência e emergência. Estudo transversal realizado em uma unidade de urgência/emergência de um hospital pediátrico de Fortaleza-CE-Brasil. A amostra foi de 429 crianças e/ou adolescentes, no período de junho de 2015 a julho de 2016. A coleta de dados se deu por meio de um instrumento com variáveis sociodemográficos, clínicos e a classificado o risco, conforme o Protocolo de Acolhimento com Classificação de risco em pediatria. Tecnologia válida, confiável e fidedigna que inclui como critérios: Prioridade I–vermelho, atendimento imediato; Prioridade II–laranja, atendimento em até 15 minutos; Prioridade III–amarelo, atendimento em até 30 minutos; Prioridade IV–verde, atendimento em até 60 minutos; Prioridade V–azul, atendimento por ordem de chegada. Os dados foram analisados pela estatística descritiva com frequência absoluta e relativa. Estudo Aprovado pelo Comitê de ética e Pesquisa. Como resultados, os discriminadores mais evidentes foram: Alterações respiratórias (29,2%), Alterações dos sinais vitais (23,5%), Situações especiais (12,3%), Queimaduras ou feridas (10,9%) e Alterações hidroeletrolíticas (10,3%). Para as Alterações respiratórias, 47,3% das crianças foram classificadas como azul, para as alterações dos sinais vitais, 42,9% das crianças foram classificadas como amarelo ou verde. Conclui-se que muitos dos pacientes atendidos na unidade apresentavam um quadro clínico de menor urgência e/ou não urgência, configurando a importância da rede de atenção básica em saúde eficaz e capacitada para atender casos clínicos como tais, a fim de minimizar a superlotação e os riscos de morte nas portas de entrada das unidades de urgência e emergência pediátrica.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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