Diante do envelhecimento é inevitável pensar no final da vida e, consequentemente, no processo de morte e morrer. Diversos são os sentimentos que podem aflorar nessa fase ao se pensar na morte. Diante disso, idosos encontram subsídios no suporte social, na comunidade, família, no religioso e profissional como estratégias de enfrentamento diante de situações que causam impacto e sofrimento na vida das pessoas, como o processo de morrer. Assim, objetivou-se identificar medidas de enfrentamento do processo de final de vida e morte e morrer utilizadas por idosos. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. Foi realizada no mês de junho de 2019, na zona urbana da cidade de Iguatu-CE e teve como participantes sete idosos, com idade mínima de 60 anos, residentes no Iguatu-CE, cadastrados no projeto de extensão Viver Bem na Melhor Idade da Universidade Regional do Cariri Campus Iguatu-CE. Após obter o aceite da participação por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), realizou-se uma entrevista individual com os idosos utilizando um instrumento semiestruturado que abordou o perfil de saúde e socioeconômico, além de questões acerca das concepções relacionadas ao processo de morte e morrer. Um diário de campo foi utilizado com o objetivo de registrar os dados recolhidos susceptíveis de serem interpretados, sendo anotado aquilo que se observou ao longo do processo da entrevista. Todas as falas foram gravadas e transcritas na íntegra para a posterior análise dos dados. Para análise dos dados seguiu-se o que indica a Análise Temática de Conteúdo orientada por Minayo (2014). Respeitou-se todas as diretrizes e critérios estabelecidos pela resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), obtendo parecer nº 3.382.427 do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Após análise dos dados, observou-se que os idosos mencionaram que as medidas de enfrentamento utilizadas para a aceitação do final de vida são a participação em grupos de idosos, a prática de atividade física e a religiosidade: “...Participo do grupo dos bombeiros. Lá é quarta e sexta. Mas por mim era todo dia...”; “Frequento a igreja, participo do grupo viver bem na melhor idade, do “forrozim” da terceira idade. Faço caminhada. Assim eu acredito que a gente vai chegando lá!”. A difusão de estratégias e práticas que estimulem hábitos saudáveis constitui uma alternativa para uma velhice saudável. Idosos que envolvem seu tempo livre para fazer algo no intuito de sentir-se bem, tem uma percepção de saúde e sentimento de felicidade. O simples fato de estar com sua mente ocupada com situações prazerosas já lhe traz encorajamento para enfrentar seus limites e desafios. Ao compreender que o envelhecimento ativo traz vantagens físicas e psicológicas/emocionais ao indivíduo, é possível refletir estratégias para um envelhecimento saudável e consequentemente final de vida tranquilo.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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Português;
Editor responsável pela publicação:
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